F1: Os detalhes de pista do circuito Albert Park, palco do GP da Austrália

O circuito de Albert Park é palco do Grande Prêmio da Austrália de Fórmula 1, a primeira corrida da temporada 2025 da categoria. Após mudanças implementadas na pista em 2021, o traçado adquiriu novas características, com mais um ponto de ultrapassagem e com maior possibilidade para disputas acirradas.

Possuindo 5,278 km e 14 curvas, a pista está localizada na área central de comércio de Melbourne, a segunda maior cidade do país. O circuito, que foi repaginado após obras realizadas em 2020, passou a ser menos travado e consequentemente, contou com provas mais interessantes.

O traçado começa na reta principal, onde, no término, desagua em uma sequência de curvas em velocidade média, que dá em mais uma reta. Na última reforma, a primeira curva, que sempre atraiu batidas, foi expandida em 2,5 metros para a direita do piloto, reduzindo o efeito funil e se tornando mais fácil para os pilotos andarem lado a lado.

Logo em seguida, o piloto irá se deparar com a curva 3, que é um dos principais pontos de ultrapassagem do circuito e famoso por acidentes. O trecho sofreu uma mudança de perfil, ao longo dos anos, para aumentar a cambagem positiva, gerando maior estabilidade para os carros. Após este percurso, o competidor irá se deparar com sequência de curvas rápidas, com o primeiro setor se encerrando perto da curva 6.

E dessa forma, chegamos ao segundo setor, desenvolvido para proporcionar grandes momentos ao longo das provas. Após percorrer a curva 6, os competidores contornarão as curvas 7 e 8 com DRS aberto, em uma “reta curva”, a velocidade máxima esperada nesse complexo é de mais de 330km/h, com os pilotos sujeitos a uma força de 5,6G na chegada à curva 9.

O terceiro setor se inicia com as complexas curvas 9 e 10, em esquerda-direita. Logo depois, os monopostos vão para mais uma reta com acionamento de DRS, que chega na freada forte da curva 11, outro ponto conhecido de ultrapassagens.

Finalizando a curva 11, chega percurso de menor velocidade. Após a curva 12, os pilotos têm mais um trecho de alta frenagem na 13, onde os pilotos terão dificuldade para defender suas posições, e contornam a 14 e última curva do circuito em aceleração, um dos pontos mais traiçoeiros da pista. E assim, os carros chegam a reta principal e finalizam a volta.

O F1MANIA.NET acompanha o GP da Austrália ‘in loco’ com o jornalista Rodrigo França.

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