A McLaren foi orientada pela FIA a modificar sua asa traseira flexível, que causou polêmica após o Grande Prêmio do Azerbaijão de Fórmula 1. Embora a peça não tenha sido considerada ilegal pela entidade máxima do esporte, a equipe precisará realizar ajustes para controlar o quanto o elemento se movimenta.
Imagens a bordo do carro de Oscar Piastri destacaram a asa traseira do piloto australiano durante sua batalha com Charles Leclerc pela vitória nas ruas de Baku no último fim de semana. Durante a corrida, um espaço surgiu na asa traseira em alta velocidade, supostamente proporcionando a Piastri uma vantagem em termos de velocidade final nas retas.
A McLaren tem defendido veementemente que a configuração da asa traseira está de acordo com os regulamentos, apesar das dúvidas levantadas por equipes rivais. O debate veio logo após a investigação da FIA sobre as asas dianteiras flexíveis da McLaren e de outras equipes, como a Mercedes, que também não resultou em infrações.
Em Singapura, o CEO da McLaren, Zak Brown, elogiou a equipe de engenharia de Woking e defendeu a configuração da asa traseira. “Passou em todos os testes”, afirmou Brown ao Sky Sports F1. “Acho que isso é Fórmula 1, é engenharia inteligente. A FIA está tranquila com isso. Então, seguimos normalmente.”
A FIA já havia indicado, durante a preparação para o Grande Prêmio de Singapura, que poderia alterar os regulamentos técnicos se não estivesse satisfeita com qualquer elemento presente nos carros do grid. Embora a McLaren não tenha sido acusada de violar os regulamentos, a equipe agora deve implementar mudanças para reduzir o movimento da asa traseira.
A McLaren segue afirmando que sua solução está dentro dos limites estabelecidos, mas os ajustes serão necessários para garantir que a peça permaneça em conformidade com os requisitos da FIA. A questão de asas flexíveis tem sido um ponto de atenção nos últimos anos, e a entidade esportiva tem sido rigorosa em manter a competição justa entre todas as equipes do grid.
Essa decisão adiciona mais um capítulo ao cenário técnico e competitivo da temporada de 2024 da Fórmula 1, em um momento crucial para as equipes que buscam maximizar o desempenho e, ao mesmo tempo, respeitar os regulamentos em vigor.