Piloto monegasco sugere que mudança seja revertida se não trouxer efeito esperado
Charles Leclerc afirmou que a Fórmula 1 precisa ser “mente aberta” em relação à nova regra que tornará obrigatórios pit stops adicionais no Grande Prêmio de Mônaco, caso a mudança não traga o impacto desejado.
A Comissão da F1 aprovou a introdução da medida com o objetivo de tornar as corridas no circuito mais emocionantes. O traçado urbano de Monte Carlo, famoso por suas ruas estreitas e curvas fechadas, tem sido alvo de críticas sobre a falta de ultrapassagens, especialmente desde que os carros ficaram mais largos a partir de 2017.
Dada sua importância histórica no calendário da F1 desde 1929, Mônaco já possui algumas exceções em relação a outros circuitos, como um número reduzido de voltas e um percurso total 45 quilômetros mais curto que o padrão da categoria.
Leclerc, que conquistou sua primeira vitória em casa na temporada passada, vê a iniciativa como uma tentativa válida, mas ressalta que a regra deve ser abandonada caso não melhore o espetáculo.
“Porque a estratégia vai se tornar um pouco mais relevante, acho que isso é uma coisa boa”, disse Leclerc.
“Monaco é super emocionante no sábado – para nós, pilotos, é incrível, é a melhor classificação do ano. Mas no domingo pode ficar um pouco… não acontece muita coisa.”
“Então acho que essa é uma forma de deixar as coisas um pouco mais interessantes. Mas precisamos estar abertos a mudanças.”
“Se essa é a direção que estamos seguindo hoje, então precisamos ver se realmente faz diferença ou não, e estar dispostos a voltar atrás se essa não for a solução certa.”
Alonso evita opinar sobre novo regulamento
Enquanto Leclerc se mostrou aberto à nova regra, Fernando Alonso preferiu não se posicionar sobre a eficácia da mudança.
“Depende de onde você larga”, comentou o bicampeão. “Se você sai do meio do grid, precisa de muito. Se larga em segundo ou terceiro, talvez precise de um ou dois. Se sai em último, talvez precise de 10!”
A nova regra será testada no GP de Mônaco desta temporada, e a F1 avaliará seu impacto antes de decidir se mantém ou descarta a mudança para o futuro.