A partir de 2026, a Red Bull Racing enfrentará uma nova era na Fórmula 1, além dos novos regulamentos da categoria, ao introduzir sua própria unidade de potência, desenvolvida em parceria com a Ford. Esse movimento marca o fim da longa parceria com a Honda, que continuará como fornecedora da equipe na temporada 2025, antes da transição definitiva.
Christian Horner, chefe da equipe, reconheceu a complexidade do desafio em entrevista ao PlanetF1, destacando que a Red Bull está assumindo uma tarefa inédita. “Em quatro anos, construímos uma fábrica e desenvolvemos um motor, mas estamos enfrentando 75 anos de experiência da Ferrari e 30 anos da Mercedes High-Performance Powertrains (HPP). Não temos ilusões sobre o tamanho desse desafio”, afirmou Horner.
O chefe da Red Bull classificou o desenvolvimento do novo motor como o maior desafio já enfrentado pela equipe desde sua entrada na Fórmula 1. “A montanha que temos de escalar é imensa, mas com o espírito certo e as pessoas qualificadas que temos, será possível”, acrescentou.
Desde que começou a trabalhar no projeto do motor em parceria com a Ford, a equipe investiu significativamente em infraestrutura e contratação de especialistas, incluindo profissionais vindos de concorrentes. A meta é garantir que a Red Bull Powertrains esteja à altura das gigantes Ferrari e Mercedes no competitivo cenário da F1.
Caso Max Verstappen permaneça na Red Bull em 2026, como é esperado, o piloto holandês tentará conquistar mais um título com a nova unidade de potência. Até agora, todos os seus quatro títulos foram alcançados com motores Honda, e o desempenho da nova parceria será crucial para a continuidade de seu domínio.
Com a saída da Honda, a Red Bull não apenas entra no seleto grupo de equipes que produzem seus próprios motores, mas também encara o desafio de competir com décadas de experiência acumulada pelos concorrentes. Horner, no entanto, mantém a confiança no projeto: “É uma tarefa monumental, mas estamos comprometidos em tornar isso uma realidade”, completou o chefe da Red Bull.