Nove pilotos do grid da Fórmula 1, incluindo nomes como Lewis Hamilton e Charles Leclerc, estão sob risco de punição por excederem os limites de componentes de motor antes do GP da Inglaterra, em Silverstone neste final de semana. A informação foi confirmada após atualizações técnicas registradas no paddock da categoria.
Estão nessa condição: Lewis Hamilton, Charles Leclerc, George Russell, Yuki Tsunoda, Fernando Alonso, Carlos Sainz, Lance Stroll, Oliver Bearman e Kimi Antonelli. Todos eles chegaram ao limite permitido em pelo menos um dos elementos-chave da unidade de potência.
Tanto os carros da Ferrari quanto os da Mercedes, além de Tsunoda, Alonso e Bearman, já utilizam suas últimas unidades permitidas de motor de combustão interna (ICE), turbo (TC), MGU-H e MGU-K. Caso qualquer um desses componentes precise ser substituído novamente, os pilotos envolvidos receberão uma penalização de grid.
Além disso, Leclerc, Hamilton, Stroll e Sainz, também atingiram o número máximo permitido de componentes de armazenamento de energia (ES). Stroll e Sainz também estão no limite do sistema eletrônico de controle (CE).

Do lado da Red Bull Racing, Max Verstappen recebeu um novo MGU-K e um novo escapamento, mas ainda possui peças legais disponíveis em seu conjunto de componentes, evitando risco imediato de punição. A McLaren, por sua vez, instalou novas unidades de ICE, MGU-H e MGU-K para Oscar Piastri e Lando Norris, com Piastri também recebendo um novo escapamento. Nenhum dos dois, no entanto, corre risco de penalidade neste momento.
Os pilotos da Racing Bulls e da Sauber também tiveram componentes trocados, mas seguem dentro do limite regulamentar.
Com metade da temporada ainda por vir, a situação coloca pressão sobre as equipes na gestão de confiabilidade mecânica, especialmente em momentos decisivos do campeonato. Qualquer nova troca para os nove listados poderá ter impacto direto nas posições de largada na segunda metade da temporada 2025.