F1: Gasly vê progresso e Colapinto relata dificuldades após classificação Sprint em Austin

A Alpine teve uma sexta-feira de contrastes no Circuito das Américas, em Austin, na abertura do fim de semana do Grande Prêmio dos Estados Unidos de 2025. A equipe francesa mostrou sinais de recuperação com Pierre Gasly, que avançou até o SQ2 e garantiu o 13º lugar no grid da corrida Sprint, enquanto Franco Colapinto enfrentou dificuldades de aderência e fechou em 17º.

Depois de uma sequência de finais de semana complicados, o resultado de Gasly representou um alívio interno. O francês elogiou o esforço da equipe e destacou a importância dos ajustes feitos desde Singapura.

“Na verdade, estou bastante satisfeito com o resultado de hoje na Sprint Qualifying”, comentou Gasly. “Os últimos fins de semana foram complicados para nós, e não estávamos realmente no mesmo ritmo dos nossos rivais. O time trabalhou muito entre Singapura e aqui para encontrar algumas melhorias, e era importante recuperar desempenho para voltarmos à disputa — e sinto que conseguimos isso hoje.”

Mesmo reconhecendo que ainda há margem de evolução, Gasly reforçou que o trabalho coletivo começa a dar frutos: “Sempre queremos mais do que conseguimos hoje, mas, olhando o esforço de todos, podemos ficar satisfeitos. Temos uma boa base para o restante do fim de semana. Amanhã, na Sprint, precisamos maximizar a largada, ganhar posições e ver onde terminamos. É uma pista complicada, então o foco será aproveitar cada sessão ao máximo.”

Franco Colapinto teve um dia mais desafiador. O argentino não conseguiu encontrar o equilíbrio ideal do carro e relatou falta de tração, especialmente nas saídas de curva. Ainda assim, acredita que há potencial a ser explorado.

“Não foi o dia mais tranquilo, e com apenas uma sessão de treinos livres, não conseguimos resolver completamente alguns problemas e ajustar o pacote”, explicou Colapinto. “Acho que há potencial no carro, e nossa posição não reflete exatamente onde poderíamos estar se conseguíssemos juntar tudo. Tive muita dificuldade de aderência, especialmente na tração. Não me senti confortável em nenhuma das voltas do SQ1, e o vento também aumentou no fim do dia, o que deixou tudo um pouco mais imprevisível.”

O argentino aposta que a Sprint pode ser uma oportunidade para evoluir o entendimento do carro e preparar o terreno para o restante do fim de semana: “Essa pista costuma proporcionar boas corridas, então vamos ver o que conseguimos fazer amanhã, mas também com um olho voltado para a classificação e o GP de domingo. Vamos tentar avançar no pelotão e usar o tempo de pista para aprender mais sobre o que podemos melhorar entre as sessões.”



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