F1: Fórmula 1 tem recorde de US$ 2 bi em patrocínios e fica atrás apenas do futebol americano

A Fórmula 1 foi a segunda liga esportiva do mundo que mais gerou receitas de patrocínio na temporada 2024/2025, de acordo com o relatório divulgado pela Sporsors United no final do mês de maio. A categoria acumulou US$ 2,04 bilhões (aproximadamente RS$ 11 bilhões), ficando atrás apenas da NFL, que é o campeonato nacional de futebol americano dos Estados Unidos.

De acordo com o estudo, cada patrocinador de uma equipe da F1 entra com aproximadamente US$ 6 milhões. Com o crescimento rápido da categoria nos últimos anos, é possível projetar que essa receita alcance os números da NFL. Por lá, cada parceria gera oito vezes menos lucro. Mesmo assim, a liga norte-americana somou US$ 2,5 bilhões em receita no último ano.

Nos últimos dois anos, a principal categoria do automobilismo mundial teve anúncios que reiteram a possibilidade de aumento de receita com patrocinadores. Dentre eles estão a entrada da Cadillac, sendo a 11ª equipe no grid, e o retorno da Ford e Audi para as competições. A montadora estadunidense vai produzir motores para a Red Bull, enquanto a fabricante alemã assume as operações da Sauber.

Recentemente a Fórmula 1 também firmou parceria de 10 anos com a gigante LVMH, que trouxe marcas como Louis Vuitton, Moët Hennessy e TAG Heuer para a categoria. Ainda este ano, a estreia do filme “F1” de Brad Pritt também deve auxiliar a alavancar a marca. O projeto conta com uma divulgação forte, com grandes nomes da música atual na trilha sonora e performances dos atores no Met Gala, um dos eventos de moda mais importantes do mundo.

Em uma comparação com o maior campeonato brasileiro, o Brasileirão Série A, a Fórmula 1 é quase dez vezes maior. Em 2025, a receita de patrocinadores master dos 20 clubes que competem soma aproximadamente R$ 1 bilhão. O Palmeiras tem um dos maiores contratos do campeonato, com uma casa de apostas, avaliado em RS$ 300 milhões. Esse contrato equivale a 10 patrocinadores com valor mínimo em uma única equipe na Fórmula 1. Atualmente cada equipe conta com um número entre 20 e 50 marcas em seus carros.

Enquanto no Brasil as casas de apostas dominam os altos valores, na F1 as empresas de tecnologia são as que mais investem, conversando diretamente com um dos pilares do esporte. Já o segundo setor que mais procura espaço nos carros é o de serviços financeiros. Por fim, o relatório aponta que os espaços mais procurados para estampar as marcas são a caixa de ar e os sidepods.

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