F1: Ferrari reduz diferença para Red Bull na Arábia Saudita com estratégia de pneus

No Grande Prêmio da Arábia Saudita, a Ferrari demonstrou um desempenho notavelmente melhor em comparação com a corrida anterior no Bahrein, com Charles Leclerc conseguindo reduzir pela metade a distância que separava sua equipe da Red Bull. Na corrida em Jeddah, Leclerc finalizou 19 segundos atrás de Max Verstappen, uma melhoria significativa em relação aos 39 segundos de diferença no Bahrein. Essa mudança suscitou questionamentos: teria a Ferrari encontrado uma nova vantagem?

A explicação para essa mudança, no entanto, não está em um avanço técnico por parte da Ferrari, mas na característica da pista de Jeddah que impõe menos degradação de pneus, diferentemente do circuito de Sakhir, no Bahrein. Uma vantagem notória da Red Bull nos últimos anos tem sido seu menor desgaste de pneus, um fator que teve menor impacto em Jeddah.

Leclerc destacou a dificuldade em aquecer os pneus como um desafio principal, notando que a Red Bull conseguiu levar seus pneus à temperatura ideal mais rapidamente, estabelecendo uma vantagem inicial que se manteve constante ao longo da corrida. Ambos, Verstappen e Leclerc, tiveram corridas limpas e seguiram estratégias de pneus idênticas, influenciadas por uma parada precoce devido ao Safety Car causado pelo acidente de Lance Stroll.

Esse cenário em Jeddah, com uma das menores degradações de pneus da temporada, contrasta fortemente com o Bahrein, potencialmente o circuito com a maior degradação. Esse contraste fornece uma base interessante para avaliar o desempenho relativo das equipes em condições variadas.

Nesse contexto, Aston Martin mostrou melhoras significativas em Jeddah, independente dos problemas específicos enfrentados pela Mercedes, que acabou por figurar na última posição entre as cinco principais equipes. Comparado ao Bahrein, Fernando Alonso da Aston Martin conseguiu reduzir pela metade a distância para a Ferrari, indicando uma melhoria genuína de desempenho.

Alonso comentou sobre a importância da preparação dos pneus e do desempenho em volta lançada, apontando que, em corrida, as verdadeiras capacidades dos carros se revelam mais claramente. A dificuldade da Mercedes em Jeddah foi notável não apenas na qualificação, mas também na corrida, com George Russell terminando significativamente mais distante de Leclerc em comparação com o Bahrein.

A McLaren, por outro lado, teve seu desempenho complicado por Oscar Piastri ter perdido tempo atrás de Lewis Hamilton da Mercedes. Apesar disso, Piastri ainda conseguiu terminar à frente da Aston Martin, mas atrás da Ferrari, destacando a competitividade variável entre as equipes sob diferentes condições de corrida.

O GP da Arábia Saudita ofereceu uma clara comparação entre as cinco principais equipes sob uma estratégia padronizada, influenciada pela baixa degradação de pneus e pelo Safety Car precoce, fornecendo insights valiosos sobre o equilíbrio de forças na F1 sob condições variadas.



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