F1: Dona da Alpine, Renault repete troca de pilotos em meio a temporada após oito anos

Substituições de pilotos na Fórmula 1 têm se tornado comuns nos últimos anos. Prova disso é a Red Bull e a Racing Bulls, que não titubeiam em fazer trocas. Mas a bola da vez é a Alpine, que substituiu Jack Doohan por Franco Colapinto, em mudança que, inicialmente, vai durar cinco GPs. O que poucos se lembram é que mudanças de pilotos não são inéditas na equipe francesa.

Aqui é necessário contextualizar que a Alpine é uma equipe da Renault, e que está na F1 com este nome desde 2021. Mas a estrutura da fabricante francesa retornou ao grid em 2016. E apenas um ano depois, em 2017, o time trocou de titulares em meio ao campeonato, em uma mudança que trouxe Carlos Sainz para o lugar de Jolyon Palmer.

O britânico havia estreado na F1 em 2016, e jamais teve uma boa sequência de bons resultados, tendo como melhor posição o sexto lugar no GP de Singapura de 2017. Palmer seria dispensado ao final da temporada de 2017 para dar lugar a Sainz, mas a Alpine chegou a um acordo com a então Toro Rosso para levar o espanhol ao time para as últimas corridas daquele ano, estreando em Austin.

Palmer, que disputou 35 GPs, sempre pela Renault, jamais teve outra chance de pilotar na F1, mas se tornou um dos principais analistas da categoria máxima do esporte a motor mundial. Sainz, por outro lado, segue no grid até os dias atuais, e hoje faz sua primeira temporada defendendo a Williams, depois de passar por Ferrari, McLaren, Renault e Toro Rosso.

Curiosamente, Colapinto pode ter dado à carreira de Doohan o mesmo fim que Sainz deu à trajetória de Palmer na F1. O argentino só está garantido para os próximos cinco GPs, mas volta a ser titular após a passagem pela Williams muito graças a Flavio Briattore, agora chefe da Alpine e que sempre deixou claro a preferência pelo sul-americano ao australiano.

A reestreia de Colapinto na F1 está marcada para o dia 18 de maio, quando será disputado o GP da Emilia Romagna, em Ímola.

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