F1 confirma que a Rio Motorsports é a nova detentora dos direitos de transmissão no Brasil

Conforme publicado pelo F1Mania.net hoje pela manhã, após indicações feitas pelo jornal O Estado de S. Paulo e o renomado jornalista Joe Saward, a Liberty Media confirmou que a Rio Motorsports é a nova detentora dos direitos de transmissão da Fórmula 1 no Brasil.

O acordo envolve os direitos em TV aberta, TV paga e plataformas digitais ‘on demand’.

Apesar da confirmação vir sem a pompas de um anúncio oficial, pelo menos por enquanto, como a F1 tem costume de fazer ao anunciar seus parceiros pelo mundo, a Liberty confirmou que a empresa brasileira do JR Pereira é quem detém os direitos de transmissão da categoria a partir de 2021 por uma duração de cinco anos.

“Esse é o primeiro passo de uma parceria de longo prazo com a Fórmula 1. Estamos comprometidos em aumentar a base de fãs no Brasil e em oferecer uma nova experiência de transmissão para os brasileiros que amam o esporte há mais de 40 anos”, disse JR Pereira, dono da Rio Motorsports.

A Rio Motorsports, por não ser um canal de distribuição de mídia, buscará agora uma parceira, seja através de concessão dos direitos ou mesmo da venda para que a Fórmula 1 chegue ao público a partir da próxima temporada.

Independente de qual emissora exibirá a F1 a partir de 2021, é sabido que a categoria lançará o seu produto de streaming, o F1TV Pro no Brasil. O F1TV Pro permite que os assinantes assistam todas as sessões ao vivo, inclusive, com a possibilidade de selecionar as câmeras onboard, sem depender mais do diretor de imagens da geradora.

“Estamos ansiosos para trabalhar com a Rio Motorsports como a nova detentora exclusiva dos direitos de transmissão da Fórmula 1 no Brasil, oferecendo ampla cobertura da modalidade em todo país e alcançando milhares de fãs apaixonados e de longa data”, disse Ian Holmes, diretor de direitos de transmissão da F1. “Também é uma ótima notícia que, pela primeira vez, a F1TV Pro estará disponível no Brasil, proporcionando aos nossos fãs acesso ainda maior à ação na pista”.

A Rede Globo anunciou há algumas semanas que havia desistido da negociação de renovação de contrato com a categoria que exibe desde 1972, mas a verdade é que, segundo informações, a Liberty já negociava com a Rio Motorsports desde o ano passado.

Com a Rede Globo fora da jogada, a Rio Motorsports busca agora uma emissora que esteja disposta a junto com ela amarrar acordos comerciais com patrocinadores para que a conta feche, pois o custo de direitos de transmissão que é cobrado pela F1 é altíssimo e ficou ainda mais pesado com a alta do dólar.

Muito se fala das emissoras Band e SBT. O SBT recentemente adquiriu os direitos de transmissão da Copa Libertadores da América, que anteriormente era da Rede Globo, mas que também viu a emissora carioca abrir mão com a chegada da pandemia e o aumento do dólar. A Band, por outro lado, tem histórico recente no automobilismo, já que é a emissora que transmite a Indy no país.

A empresa brasileira agora detentora dos direitos de transmissão da Fórmula 1 era até recentemente também dona dos direitos da MotoGP no Brasil a partir de 2020. A transmissão da MotoGP era concedida à Fox Sports, agora do Grupo Disney, até o começo deste mês quando a Rio Motorsports acabou dando um calote financeiro na Dorna, dona da categoria de motos, e perdeu os direitos. A Disney, então, decidiu ir direto à Dorna e adquirir ela mesma a transmissão para que a categoria não saísse do ar e para que os seus compromissos comerciais com seus patrocinadores fossem honrados.

Após este episódio com a MotoGP, começou a ser muito questionado se a Rio Motorsports teria condições financeiras de bancar os direitos da Fórmula 1 ou se até mesmo a categoria aceitaria correr esse risco, visto que não tinham honrado um acordo menor anteriormente com a outra categoria. Ainda assim, como é fato agora, a Fórmula 1 e a empresa brasileira chegaram a um acordo.

A Rio Motorsports é a mesma empresa que detém os direitos de construção de um autódromo no Rio de Janeiro e negocia com a F1 receber o GP do Brasil – questão que parece agora bem encaminhada após a conclusão do acordo de direitos de transmissão – e já tem acordo firmado com a MotoGP para a partir de 2022.

No entanto, a obra segue embargada por questões de impacto ambiental e por ser em um terreno em que foram realizados testes de dispositivos explosivos, mais popularmente chamado de “campo minado”, então há também um extenso trabalho para remoção das minas terrestres antes do início da construção.

O anúncio sobre o futuro televisivo da Fórmula 1 no Brasil deverá vir com todas as pompas uma vez que a emissora parceira seja definida.

 

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