Em meio às especulações sobre a participação de Lance Stroll no GP do Canadá de Fórmula 1 no próximo final de semana, devido a problemas persistentes na mão e punho, decorrentes de um acidente de bicicleta em 2023, o ex-piloto de F1 e ex-comissário da FIA, Johnny Herbert, ofereceu conselhos a Felipe Drugovich caso o piloto brasileiro venha a substituir o canadense na Aston Martin. Segundo Herbert, Drugovich deve buscar replicar o impacto imediato que Max Verstappen teve em sua estreia na categoria.
Falando com um site de apostas, Herbert analisou os potenciais prós e contras da participação de Drugovich em um cenário de substituição. “Se ele conseguir igualar ou superar Fernando Alonso, ele receberá muitos elogios. Se Drugovich estiver a cerca de um décimo de segundo de distância dele, isso será muito positivo. Qualquer coisa mais do que quatro ou cinco décimos não será uma boa primeira impressão. Isso soa injusto, mas as expectativas são altas”, afirmou Herbert.
O ex-piloto destacou a magnitude da oportunidade. “Também seria negativo para Alonso se esse jovem piloto chegasse e o superasse. Essa é uma boa chance para uma carreira na Fórmula 1. Max Verstappen fez isso quando tinha dezessete anos, e Drugovich precisa replicar isso, ir lá e impressionar as pessoas”, acrescentou.
Herbert também comentou sobre a reação dos fãs diante de uma forte performance de Drugovich. “Terminei em quarto no meu primeiro GP, e essas performances são impressionantes. As pessoas ficam animadas, há uma positividade nisso. Mas você tem que continuar entregando esses resultados. É uma grande oportunidade para Drugovich igualar Alonso”, concluiu o britânico.
A potencial substituição de Stroll abriria uma janela de oportunidade importante para Drugovich, que precisaria demonstrar rapidamente seu valor e capacidade de se adaptar ao ritmo da Fórmula 1 para garantir seu lugar na principal categoria do automobilismo.