F1: Ataque com mísseis próximo a circuito do Catar gera incerteza sobre GP

O clima de tensão no Oriente Médio ganhou novos contornos neste fim de semana, e a Fórmula 1 pode ser diretamente impactada. O Catar, país que sediará a penúltima etapa da temporada 2025 da F1, foi alvo de um ataque com mísseis por parte do Irã, que mirou a base militar americana de Al Udeid. O local fica a apenas 32 quilômetros do Circuito Internacional de Lusail, onde será disputado o Grande Prêmio do Catar em novembro.

O ataque foi uma retaliação iraniana a uma ofensiva anterior dos Estados Unidos, que teria atingido instalações nucleares do país persa. De acordo com informações oficiais divulgadas pelo governo do Catar, todos os mísseis foram interceptados, e não houve vítimas confirmadas até o momento.

Ainda assim, o episódio acendeu o alerta entre os fãs da Fórmula 1. Usuários da rede social Reddit, por exemplo, demonstraram preocupação sobre a realização da etapa em meio à escalada de tensão militar na região. Apesar da gravidade da situação, não há, até agora, qualquer comunicado oficial por parte da Fórmula 1, da FIA ou dos organizadores locais sobre possíveis impactos no calendário.

O GP do Catar está marcado para o fim de semana entre os dias 28 e 30 de novembro e deve seguir o formato tradicional, com TL1, TL2 e TL3, além das sessões de classificação e da corrida principal. A prova em Lusail será a penúltima da temporada 2025 e, se mantido o cronograma atual, terá papel decisivo na reta final do campeonato mundial de pilotos e construtores.

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Foto: Red Bull

Na edição de 2024, o vencedor da etapa foi Max Verstappen, que largou atrás de George Russell, mas conseguiu superar o britânico ainda nas primeiras voltas para garantir mais uma vitória no seu currículo. A corrida de 2024 também foi marcada por condições extremas de calor e desgaste físico dos pilotos, fatores que podem se repetir neste ano dependendo da situação climática e da eventual instabilidade geopolítica.

A base de Al Udeid, alvo do ataque iraniano, é uma instalação militar estratégica que abriga tropas dos Estados Unidos e é considerada peça-chave nas operações ocidentais no Oriente Médio. Sua localização próxima ao circuito de Lusail levanta questionamentos sobre a segurança do evento e a disposição da F1 em manter a corrida se o cenário de insegurança se intensificar.

Apesar do histórico recente de realização da prova mesmo sob forte vigilância militar e protocolos de segurança rígidos, a possibilidade de cancelamento ou adiamento não pode ser descartada caso os conflitos escalem. A Fórmula 1 tem evitado se posicionar politicamente, mas também já se viu obrigada a rever planos em outras ocasiões, como aconteceu no GP da Rússia de 2022, cancelado após o início da guerra na Ucrânia.

Por ora, os fãs e a comunidade da F1 seguem atentos. A expectativa é de que os próximos dias tragam atualizações quanto à evolução do conflito e eventuais impactos na realização do GP do Catar. Até lá, a Fórmula 1 segue focada em sua próxima parada no calendário: o Grande Prêmio da Áustria, marcado para o próximo fim de semana no tradicional Red Bull Ring, em Spielberg.

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