WEC ainda “está no começo” do regulamento para uso de hidrogênio

O futuro de hidrogênio do Mundial de Endurance ainda está bastante no início dos planos. Isso porque Xavier Mestelan-Pinon, chefe técnico e de segurança da categoria, afirmou que os desenhos do projeto da futura categoria que usa o elemento como potência ainda está no seu esboço inicial.

O anúncio da classe que usará o hidrogênio foi feito no início do ano. O WEC vai passar a receber carros empurrados por hidrogênio a partir de 2028, com marcas como Toyota, Alpine e BMW já expressando o interesse na ideia, pois poderão brigar pelas vitórias gerais no pelotão.

A FIA, então, junto com a ACO, tomou a decisão no começo de 2024 de expandir o escopo do regulamento de hidrogênio para incluir o armazenamento do elemento em sua forma líquida. Disso, Pierre Fillon, presidente da ACO, expressou que esperava que ao menos o primeiro esboço do regulamento dessa nova categoria fosse apresentada para as equipes já no final desta temporada.

Entretanto, as coisas não estão tão avançadas como o desejado. Falando ao site Sportscar365, Mestelan-Pinon reconheceu que o progresso da definição das regras tem sido bastante limitado pela FIA, que quer primeiro definir uma estrutura geral para a energia de hidrogênio que seria usada por todos as categorias que estão sob seu guarda-chuva, não apenas o Mundial de Endurance.

“Estamos trabalhando nos regulamentos gerais sobre o uso do hidrogênio, incluindo todas as medidas de segurança. Esses regulamentos serão usados em todos os nossos campeonatos, apesar de a primeira aplicação ser no WEC”, explicou Mestelan-Pinon.

“Já estamos trabalhando para os futuros regulamentos [técnicas], mas ainda estamos no começo. Não finalizamos as regulamentações gerais baseadas em hidrogênio como líquido para o sistema de armazenamento. Tomamos a decisão [de incluir hidrogênio líquido] no início de 2024, e muitas coisas ainda precisam ser feitas. Já propusemos um rascunho ao Conselho Mundial de Autombilismo e, até o final do ano, lançaremos as primeiras regulamentações para armazenamento de líquidos”, completou.



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