Salas/Feldmann vencem 500 km de Interlagos em dia de título de Neugebauer/Barrichello na Porsche Endurance

Depois de 500 km de muita emoção e drama na etapa final da Porsche Cup C6 Bank, Rubens Barrichello e Werner Neugebauer comemoraram o título do Endurance Challenge de 2024. A corrida foi vencida pelo carro #1, de Gui Salas e Alceu Feldmann, que chegaram ao recorde de maiores vencedores dos eventos de longa duração com os carros de competição mais produzidos no planeta.

Em quatro horas de prova e muitas reviravoltas, com intervenções do carro de segurança, pneus furados e a constante ameaça de chuva, quem celebrou o título overall, que combina os pontos dos campeonatos de sprint e endurance foi Marçal Muller, titular do carro #544.

A segunda posição na corrida ficou com o #7, de Miguel Paludo e Alan Hellmeister. O pódio foi completado pelas tripulações do #3 (Franco Giaffone e Cesar Ramos), #88 (Pedro Boesel e Ricardinho Mauricio) e #70 (Lucas Salles e Rafa Suzuki).

A festa da família Feldmann foi completada com o desfecho da classe Challenge e a vitória do #95, pilotado por Alceu Feldmann Neto e Gabriel Casagrande. Eles triunfaram na categoria e nas divisões Sport e Rookie.

A dupla campeã na Challenge foi Sadak Leite e Fabio Carbone, que nesta corrida final tiveram a companhia de Vitor Meira no Porsche #66.

Os subcampeonatos da Carrera também tiveram vencedores de farto currículo. Com um respeitabilíssimos sexto lugar no geral, Leo Sanchez e Átila Abreu venceram na Carrera Rookie. Já a Carrera Sport ficou com Tony Kanaan e Carlos Campos, graças a uma ultrapassagem sobre o #27 nas voltas finais.

A Porsche Cup C6 Bank retorna em 2025 para a temporada de seu 20º aniversário, que promete ser muito especial, novamente com corridas no exterior, preliminar na F1 e desafios com os carros de competição mais produzidos no mundo nos principais autódromos do Brasil.

Galeria dos campeões – Porsche Cup

Endurance Challenge

Carrera Cup: Werner Neugebauer e Rubens Barrichello

Carrera Sport: Rouman Ziemkiewicz e Nelson Piquet Jr

Carrera Rookie: Bruno Campos e Nicolas Costa

Challenge: Sadak Leite e Fabio Carbone

Challenge Sport: Alceu Feldmann Neto e Gabriel Casagrande

Challenge Rookie: Alceu Feldmann Neto e Gabriel Casagrande

Sprint

Carrera Cup: Marçal Muller

Carrera Sport: Peter Ferter

Carrera Rookie: Israel Salmen

Challenge: Miguel Mariotti

Challenge Sport: Celio Brasil

Challenge Rookie: Caio Chaves

Trophy: José Moura Neto

Trophy Sport: Neto Heil

Overall

Carrera Cup: Marçal Muller

Challenge: Sadak Leite

A corrida

Contrariando a meteorologia e sua previsão de tempo úmido e céu nublado como na véspera e mesmo na manhã de sábado, abriu um belo sol meia hora antes da largada da prova de 117 voltas em São Paulo.

Marçal Muller foi escalado para largar com o carro pole-position, o #544, que iniciou a prova rigorosamente empatado na pontuação do campeonato com o Porsche #8, que largou com Werner Neugebauer. Por fora na primeira fila alinhou Thiago Camilo com o #29. Na segunda fila, Celio Brasil partiu com o #139 e Lucas Salles com o #70.

Camilo já assumiu a liderança por fora na primeira freada do S do Senna, passando Muller. Alceu Feldmann cravou bela largada, avançando de sexto para terceiro. Salles e Gianluca Petecof (que havia largado em décimo) completaram o top5 na primeira volta.

Pela Challenge, o carro pole, #38, perdeu posições. Sadak Leite, no #66, era o líder no início da corrida.

Na terceira volta, Alceu Feldmann Neto dividiu a curva do Sol com Leonardo Herrmann e os carros fizeram contato. Luiz Souza adotou trajetória evasiva para não coletar os concorrentes e acabou na barreira de pneus, determinando a primeira intervenção do carro de segurança. Em incidente paralelo, Eduardo Menossi rodou no Bico de Pato. Antes da bandeira amarela, Antonella Bassani havia passado Sadak para liderar na Challenge.

A relargada veio na abertura da volta 6, com Alan Hellmeister passando Feldmann na freada do S do Senna. A direção de prova então anunciou investigação sobre o carro líder pela relargada.

Camilo seguiu pisando fundo, seguido por Muller, Hellmeister, Feldmann e Salles. E o carro de segurança mais uma vez foi ativado, após contato de Fefo Barrichello com Peter Ferter mandar os dois carros para a barreira de proteção no Bico de Pato.

Tudo estava pronto para relargada na abertura da volta 10, quando Galid Osman e Francisco Horta tiveram contato na Junção, como decorrência do efeito sanfona do pelotão. O carro de segurança permaneceu comboiando o grid.

A bandeira verde foi apresentada na abertura da volta 14 e a única mudança no top5 foi a ultrapassagem de Neugebauer sobre Salles pelo quinto lugar. Então na volta 16 Piero Cifali e Nelson Monteiro bateram no fim da reta, precipitando mais uma entrada do carro de segurança.

O primeiro stint rumava para seu final, com Camilo liderando no geral e na Carrera Rookie. Muller, Hellmeister, Feldmann e Werner vinham a seguir. Em sétimo, Sergio Ramalho era o líder na Carrera Sport. Em 21º, Antonella Bassani liderava na Challenge, Challenge Sport e Challenge Rookie.

A primeira janela de paradas foi inaugurada. 30 dos 38 carros estavam na corrida e sete deles permaneceram na pista, incluindo o #544. Na volta seguinte, todos entraram.

Na saída dos pits, Gui Salas e Nelson Piquet Jr cruzaram a linha de retorno à pista com menos que os 6 minutos regulamentares. A escolha dos carros que permaneceram mais uma volta no stint inicial também não se mostrou a melhor e, quando o pelotão foi reordenado, eles voltaram no meio do bolo. O #544, por exemplo, que era vice-líder, regressou à pista com Enzo Elias em 14º lugar.

Com uma hora de corrida e 26 voltas realizadas, com os carros ainda em regime de bandeira amarela para recomposição da barreira de pneus na área de escape do S do Senna, Gui Salas aparecia em primeiro com o #1. A seguir vinham Rodrigo Mello no #29, Rubens Barrichello no #8, Miguel Paludo no #7 e Jeff Giassi no #31. Mello liderava na Carrera Rookie e Giassi na Carrera Sport. Na Challenge a liderança era do #808 com Miguel Caetano.

Na abertura da volta 29 veio a relargada e Salas logo abriu vantagem sobre o #29. Barrichello então atacou Mello na freada do S do Senna. Giassi aproveitou a balada e também superou o #29. Enzo Elias, agressivo, vinha conquistando posições e aparecia em décimo quando o safety car mais uma vez foi ativado, para resgate do carro #888 atolado na brita da curva do Lago após disputa com o #27. Então foi anunciado drive-thru ao #29 por infração na primeira relargada da tarde.

A relargada seguinte aconteceu na abertura da volta 37. Salas tocou firme em primeiro, seguido por Barrichello e Giassi. Nesta passagem, Paludo passou Mello, que levou o #29 para box a fim de pagar o drive-thru.

Então Giassi mergulhou por dentro de Barrichello para assumir o segundo lugar na volta 40. Enzo Elias era sexto. E a segunda janela de paradas obrigatórias foi inaugurada.

Na saída do box, o #8 cumpriu sua parada em 5:59.839, o que renderia punição de 6s na próxima parada para a tripulação líder do campeonato. Hellmeister saiu imediatamente atrás de Werner e logo ficou sob ataque de Marcos Regadas que tentou movimento ousado por fora no Laranjinha.

Com o pelotão reordenado, a batalha pelo top5 envolvia Hellmeister, Feldmann, Regadas, Lucas Salles e Marcal Muller. Mérito para o campeão de sprint, que deixou três concorrentes para trás por fora no S do Senna na volta 45.

A prova rumava para o fim do primeiro segmento, com liderança do #8, pilotado por Werner. Hellmeister, Regadas, Muller e Feldmann completavam o top5.

Hellmeister então enquadrou Werner na volta 54. Cerca de 4s atrás deles, Muller pressionava Regadas pelo terceiro lugar _todos mirando pontos adicionais no fechamento do primeiro segmento.

Werner venceu o segmento 1, com margem inferior a 1s sobre Hellmeister. Liderando na Carrera Sport, Regadas foi terceiro no geral, uma posição à frente de Muller. Feldmann era quinto. Em sétimo, Nicolas Costa venceu o segmento na Rookie com o #33. Em 17º, Fabio Carbone venceu na Challenge com o #66. A terceira janela de paradas obrigatórias então foi inaugurada.

Muller arriscou e levou o #544 logo para os pits, com a expectativa de a briga entre o #7 e o #8 fazer ambos perderem tempo. Duas voltas mais tarde, Werner entrou no box. Hellmeister foi para os pits na passagem seguinte.

Enzo Elias se aproveitou da pista livre, e abreviou a diferença do #8. Mas Rubinho saiu à frente do #544, com a penalidade de 6s referente ao pitstop anterior já cumprida. Paludo e Giassi saíram dos pits na volta seguinte, ambos à frente dos carros #8 e #544.

Novamente o pelotão foi reordenado, com liderança para Paludo, à frente de Giassi, Barrichello, Enzo Elias e Gui Salas. Então o #544 sofreu furo no pneu traseiro direito e foi forçado a fazer uma parada extra para seguir na corrida. Eles perderam uma volta em relação ao carro líder, o #7.

Gui Salas também era rápido. O #1 logo passou o #8 e imediatamente colou em Giassi pela vice-liderança. Salas emparelhou no Laranjinha e passou com uma bela manobra na volta 67.

Ele era o mais veloz da pista naquele momento e em questão de duas voltas alcançou Paludo pelo primeiro lugar. Salas mergulhou por dentro na freada do S do Senna na abertura da volta 70.

Com 2h30 de prova, faltando 45 voltas para a bandeirada, Salas tinha 2.3s de vantagem sobre Paludo, que era muito pressionado por Giassi. Barrichello vinha em quarto, com Franco Giaffone completando a zona de pódio com o #3. Giassi era o líder na Carrera Sport enquanto, em oitavo, Átila Abreu era o líder da Carrera Rookie com o #15. Já a liderança da Challenge era do #23, com Vitor Baptista.

Giassi passou Paludo no Laranjinha na volta 75. No mesmo giro, Gabriel Casagrande e Vitor Baptista travaram formidável batalha pela liderança na Challenge. Até que o #95 prevaleceu em grande estilo, mostrando que o carro reserva tinha performance idêntica ao bólido titular que compartilha com Alceu Feldmann Neto.

A quarta janela de paradas mandatórias foi aberta na na volta 78. Os carros #7 e #8 entraram na primeira oportunidade. O #1e o #31 entraram na volta 80.

Hellmeister passou Regadas na abertura do penúltimo stint. E o maranhense imediatamente levou o carro #31 para a agulha na saída da curva do Lago, com o carro em pane fumando bastante.

O pelotão novamente se reordenou, com a família Feldmann na liderança na 992 e na 991.2. Alceu era o primeiro geral, à frente de Hellmeister, Werner, Cesar Ramos e Lucas Salles. Em sexto, Leo Sanchez liderava na Rookie. Em oitavo, Sergio Ramalho liderava na Sport. O #95 liderava na Challenge geral, Sport e Rookie, com Gabriel Casagrande.

Hellmeister pouco a pouco foi sacando a margem de Feldmannm mas na volta 90 a vantagem do #90 ainda era superior a 2.5s. Werner vinha tranquilo em terceiro, resultado que naquele momento rendia os títulos de endurance e o overall. Cesar Ramos e Lucas Salles completavam o top5. Leo Sanchez seguia firme em sexto, liderando na Carrera Rookie. Uma posição atrás, Sergio Ramalho liderava na Carrera Sport.

Na volta 94, a quatro da abertura da última janela de paradas de box, Hellmeister enquadrou Feldmann pela liderança. Duas voltas depois, o piloto do #7 bancou a trajetória por fora na segunda perna do S do Senna e concluiu a ultrapassagem na tomada da curva do Sol em formidável movimento. Feldmann seguia colado até o fim do stint. Ainda antes da abertura da janela final, Ramalho passou Salles pelo quinto lugar no geral.

Os carros #1 e #7 logo se encontraram na volta à pista e Gui Salas, de pneus novos, ultrapassou Paludo com autoridade por fora no Laranjinha.

Na volta 101, Rubinho entrou nos pits para uma parada extra com o #8, adicionando drama ao desfecho do campeonato. Mas o time não identificou furo em nenhum pneu e ele retornou para a pista imediatamente atrás do carro #544, que vinha nas mãos de Enzo Elias. A parada não comprometia a pretensão do título de Endurance para a dupla do #8, mas o overall deixava as mãos de Neugebauer e voltava para as de Muller como consequência.

Ainda na volta 103, Gianluca Petecof sofreu furo de pneu no traseiro esquerdo do #199, que vinha em terceiro na classe Carrera Sport.

A dez voltas do final, Gui Salas sustentava a liderança com autoridade. Paludo era segundo, Franco Giaffone terceiro com o #3. Rafa Suzuki era quarto e Ricardo Maurício, com o #88, vinha em quinto. Em sexto Átila Abreu liderava na Carrera Rookie e, uma posição atrás, Josimar Junior liderava na Carrera Sport. Em 17º, Casagrande liderava na Challenge.

Na volta 112, Barrichello deu o troco em Enzo Elias. Mas tanto o #8 quanto o #544 descartariam o segmento final da temporada, por exigência do regulamento.

A quatro voltas da bandeirada, Ricardinho Mauricio passou Suzuki pelo quarto lugar. E Tony Kanaan passou o #27, assumindo o sétimo lugar e a liderança na Carrera Sport.

Salas venceu mais uma vez em dupla com Feldmann. Paludo terminou em segundo. Franco Giaffone, Ricardo Maurício e Rafa Suzuki completaram o pódio dos 500 km. Em sexto, Átila Abreu venceu na Carrera Rookie. Uma posição atrás, Tony Kanaan venceu na Carrera Sport.

Em 17º, completando a festa da família Feldmann, Alceu Neto e Gabriel Casagrande levaram três troféus na Challenge, no geral e nas classes Sport e Rookie.

O que eles disseram:

“Estou sem palavras! Eu parei no box, pois do mesmo jeito que eu vi o Marçal parar na corrida sprint com o pneu escalonado, quando meu volante entortou, o pneu só não saiu da roda pois eu parei no box. Eu perguntava se o resultado era o suficiente para ser campeão. Depois de duas voltas tomei a decisão de fazer a justiça com as próprias mãos e passei o #544. O título é deste cara aqui (Werner Neugebauer) ele é muito impressionante, ele merecia muito vencer aqui.”

Rubens Barrichello

“O campeonato é nosso. Fizemos o ano inteiro muito bom e mesmo quando a gente não tinha o melhor carro em Termas fizemos o que foi preciso. Chegamos em segundo e foi o que precisava fazer.”

Werner Neugebauer

“Eu acho que a vida é assim, você tem sorte e azar em situações semelhantes. Ano passado nós estávamos disputando o título e perdemos a corrida, neste ano vencemos a corrida e estávamos disputando o título.”

Alceu Feldmann

“Hoje nosso engenheiro acertou em cheio. Agradeço ao Alceu que andou demais o ano inteiro. Hoje ninguém iria alcançar a gente.”

Guilherme Salas

“Para mim é fantástico. Ano passado perdemos o campeonato por um erro no box. Neste ano consegui o campeonato e agradeço ao Fábio, que passou um perrengue no final com a direção hidráulica quebrada.”

Sadak Leite

“Foi complicado, tínhamos uma boa vantagem para o campeonato, mas na terceira volta do meu último stint a direção hidráulica quebrou, ficou muito pesado, mas não tinha como parar, feliz que deu certo.”

Fábio Carbone

“Tive a sorte de chegar na dupla campeã, mas o trabalho duro foi deles durante o ano todo. Parabéns para eles pelo título.”

Vitor Meira

“É uma amizade que vem desde criança, corremos de kart juntos desde 1987. Nossos pais eram amigos e tenho certeza de que eles estão felizes hoje onde quer que eles estejam. Estou em uma fase diferente da minha vida, cuidando de uma equipe gigante lá fora, mas não foi difícil de me convencer a vir correr. Vou falar ao Zak Brown que não tem problema nenhum correr de Porsche.”

Tony Kanaan

“Correr com o Tony é sempre uma possibilidade grande de vencer a corrida. Ele fez uma ótima prova hoje e é uma honra correr com ele. Como ele disse, corremos juntos desde pequenos, é muito legal poder dividir este momento tão bacana com ele nesta fase da vida.”

Carlos Campos

“Pode e deve dar um puxão de orelha quando é necessário. Mas, hoje quem ganhou a corrida foi o Leo, que fez uma ótima prova. Desde 2019 corremos juntos e hoje de longe foi a melhor corrida dele, fez a diferença.”

Átila Abreu

“Queria agradecer ao Átila e agradecer aos meus familiares. Acho que tem que dar puxão de orelha mesmo, se não a gente não melhora!”

Leonardo Sanchez

“Com certeza a mescla de experiência foi vencedora. É o primeiro ano do Alceu Neto nos carros de corrida e ele mostrou muita evolução. Na primeira vez que viemos para a pista juntos comparando com hoje foi enorme a evolução. A equipe que tem ajudado ele em todas as categorias está de parabéns. Espero que a gente possa reeditar a parceria mais vezes e agora é comemorar, conseguimos ótimos resultados neste ano correndo junto.”

Gabriel Casagrande

“Subir no pódio com o meu pai é um sonho realizado, nós dois em primeiro em suas categorias. É muito bom compartilhar este momento com ele. O Gabriel está me ajudando desde o começo e tenho melhorado ao longo do ano e tenho muito para evoluir ainda.”

Alceu Feldmann Neto

“Tínhamos três títulos em jogo na Porsche, conseguimos dois deles e fui vice no outro. Infelizmente batemos na trave mais uma vez no Endurance. Um pouco de falta de sorte, fatores externos acontecendo. O ritmo está aí, vamos brigar pelos campeonatos de novo no ano que vem. O título Overall foi inédito para mim, então podemos dizer que foi um ano inesquecível.”

Marçal Muller

“Difícil de terminar assim mais uma vez. Fizemos um trabalho praticamente impecável a temporada inteira. Ficamos na frente, brigamos e infelizmente algumas coisas aconteceram na última etapa que nos tiraram o título. Foi uma jornada conturbada, mas fico feliz em ajudar o Marçal Muller a conquistar o título Overall. Vamos para o próximo ano brigando, pois quero meu segundo título da Endurance.”

Enzo Elias

“Final de sema superdifícil, começamos de uma forma complicada com a classificação no final do grid, mas o Rouman fez uma pilotagem muito bom, limpa e sem se envolver nos vários incidentes que aconteceram durante a corrida. Com isso pudemos acelerar o ritmo no final e garantir o terceiro lugar e o título da temporada. Estou muito feliz de encerrar mais um ano aqui na Porsche com meu segundo título e com essa parceria muito especial com o Rouman”

Nelson Piquet Jr

“Foi uma jornada de recuperação, eu achava que era impossível, tivemos uma classificação ruim, tomamos penalidade durante a prova, mas conseguimos nos recuperar ao longo da prova com muita resiliência e conquistamos o título. O ano não poderia ter acabado de maneira melhor.”

Rouman Ziemkiewicz

“Feliz por somar no trabalho para o Nicolas (Costa) e para o Bruno (Campos). Eles mereceram muito esse campeonato, foram muito constantes. Estava preocupado em somar e ajudar, porque, querendo ou não, o campeonato é complicado, difícil e depende da sorte. E ainda garantimos o quinto lugar na corrida da Carrera Rookie.”

Thiago Vivacqua



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