O treino final da NASCAR Cup Series em Kansas ficou marcado por problemas inesperados com pneus, afetando diretamente o desempenho de alguns pilotos importantes. A principal dificuldade enfrentada por quatro competidores foi o estouro do pneu traseiro esquerdo, situação que chamou a atenção das equipes e da fornecedora Goodyear.
O mais rápido do primeiro grupo da sessão, Ty Gibbs, registrou 180,144 mph (29,976 segundos) antes de sofrer com a falha do pneu. Pouco depois, Shane van Gisbergen, Brad Keselowski e Chase Briscoe enfrentaram o mesmo problema ao longo de suas voltas.
A NASCAR introduziu em Kansas um novo composto para o pneu traseiro esquerdo, projetado para gerar maior desgaste e, consequentemente, maior queda de rendimento ao longo das voltas. A expectativa era aumentar as possibilidades estratégicas na corrida deste domingo, mas os incidentes acenderam o alerta.
Curiosamente, a mesma combinação de pneus já foi utilizada nesta temporada nas etapas de Las Vegas, Homestead-Miami, Darlington e Texas, sem que ocorressem falhas semelhantes. A diferença pode estar no comportamento das equipes em relação à calibragem.
Muitas equipes optam por utilizar pressões mais baixas do que as recomendadas pela Goodyear, tentando extrair o máximo de aderência e velocidade, já que o aquecimento natural do pneu em alta velocidade tende a normalizar a pressão ao longo da corrida.
Brad Keselowski, um dos afetados, comentou a situação: “Estamos todos forçando os carros ao limite. Não imaginávamos que estávamos tão perto de um limite crítico, mas vamos trabalhar para melhorar isso para o domingo.”
A expectativa é que as equipes revisem cuidadosamente seus ajustes e pressões para evitar novas ocorrências durante a corrida, que será válida pela NASCAR Cup Series no Kansas Speedway. O desafio agora será equilibrar o desempenho com a segurança, principalmente em um circuito intermediário de 1,5 milha, onde a velocidade média é alta e o desgaste dos pneus pode ser determinante no resultado final.
GP da Emília-Romanha