Menos de uma semana depois do encerramento da temporada de 2020 em São Petersburgo, seis pilotos da Indy completaram uma sessão de testes de dois dias no circuito de Indianapolis. A ideia desses testes é avaliar novos componentes aerodinâmicos potenciais para as 500 milhas de Indianápolis do próximo ano. O objetivo das novas peças é tentar fazer uma corrida melhor, com as velocidades mais altas e o maior potencial de tração do calendário.
Para ajudar a avaliar o desempenho dos componentes, a organização da Indy instalou unidades de radar especiais nos bicos dos carros e uma placa refletora nas estruturas de impacto traseiro. Isso permitiu que dados detalhados de distância fossem coletados em diferentes cenários aplicados durante o teste.
A Indy 500 deste ano foi a primeira com o novo Aeroscreen, que abriu um buraco maior no ar e afetou significativamente o desempenho de todos os carros que vinham logo atrás. De um modo geral, a corrida foi interessante com a adição do novo dispositivo de segurança, mas a série está sempre procurando maneiras de melhorar a qualidade da ação.
A Indy usa a especificação do chassi ‘Dallara IR18’ com um kit aerodinâmico comum e é capaz de exigir novas peças aerodinâmicas. As novas peças estão amplamente centradas em torno da área do piso do carro e da maneira como ela se cola à superfície da pista. Essas inovações em particular, se funcionassem conforme o esperado durante este teste, provavelmente só seriam usadas para o Indy 500, que tem demandas aeronáuticas específicas que não são vistas em nenhum outro lugar do calendário.
Os pilotos que participaram do teste desta semana foram: O seis vezes campeão Scott Dixon, Josef Newgarden, 0 bicampeão da Indy 500, Takuma Sato, Ryan Hunter-Reay, Pato O’Ward e Ed Carpenter.
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