Montoya diz que o calor dentro do cockpit de um carro com Aeroscreen é grande

O piloto Juan Pablo Montoya disse que as temperaturas mais altas dentro do cockpit que experimentou quando testou um Aeroscreen pela primeira vez o deixaram desejando poder usar um visor aberto.

O ex-piloto de Fórmula 1, que dirigiu principalmente carros esportivos com cockpit fechado nos últimos anos, fez seu primeiro teste em um carro da Indy equipado com Aeroscreen no mês passado em Laguna Seca.

“Não foi tão ruim se acostumar com isso. Achei que seria um pouco mais intrusivo. É definitivamente uma dor de cabeça entrar e sair do carro, e está muito mais quente. Aqui não tem sido tão ruim no oval. Fiz um teste em Laguna. Em um percurso de misto, você não consegue muito ar. Isso foi meio chocante”, disse Montoya.

O Aeroscreen é semelhante ao Halo da F1, mas inclui uma tela laminada de policarbonato. Isso oferece aos pilotos proteção extra contra fragmentos menores, mas o fluxo de ar reduzido ao redor do piloto também aumenta as temperaturas do cockpit.

“É meio estranho porque você realmente está em uma pequena bolha. Uma vez que você está dirigindo, parece um pouco com um carro esporte. Estou acostumado com carros esportivos, mesma coisa, você está com o visor aberto para respirar um pouco mais”, explicou o piloto.

Montoya contou que do ponto de vista da segurança, o Aeroscreen é necessário. “É bom, está bom, eu acho, do ponto de vista da segurança. É uma coisa ótima, é uma questão de se acostumar com isso mais do que qualquer outra coisa”.

O piloto veterano explicou que não achava mais difícil dirigir o carro com um Aeroscreen. “Porque venho de um carro esporte e de um carro com cabine fechada, para mim é a mesma coisa. Realmente não muda muito. Para os caras que estão acostumados com o cockpit aberto, pode ser um pouco mais difícil. Nos últimos quatro anos, dirigi principalmente carros esportivos, carros P2 [LM]. A sensação é a mesma”.