A organização da Indy afirmou que está interessada em aprender com o resultado da investigação sobre o acidente de Romain Grosjean no Grande Prêmio do Bahrain de Fórmula 1 do ano passado. O francês sobreviveu a um acidente de alta velocidade no Bahrein no qual sua Haas perfurou a barreira, se partiu ao meio e explodiu em chamas.
O dispositivo de proteção de cabeça Halo, que foi introduzido na Fórmula 1, em 2018, desempenhou um papel importante em salvar a vida do francês. Antes de selecionar o Halo, a F1 avaliou previamente o Shield e o Aeroscreen, o último tendo sido criado pela Red Bull Advanced Technology, que foi finalmente introduzida na Indy em 2020 após um desenvolvimento posterior.
O corpo diretivo da Fórmula 1, FIA e da IndyCar compartilham uma relação de trabalho em relação à segurança. O presidente da categoria americana, Jaye Frye, disse que a Indy quer aprender com as descobertas do acidente para ajudar a melhorar os padrões de segurança. “Tivemos uma reunião com o gerente de equipe fora da temporada e outra em breve, e vamos analisar isso e padronizar algumas coisas”, afirmou Frye.
“Todos nós vimos o que aconteceu com Grosjean. O resultado foi o que você queria e o piloto estava bem. Foi um grande incidente, então já estávamos analisando algumas opções de desconexão rápida em algumas coisas, e quando recebermos o relatório sobre o acidente da F1, também veremos se há algo lá que possa melhorar, fazer diferente. Nosso sistema é diferente do deles, mas há muitas coisas semelhantes que podem continuar”, disse o presidente da IndyCar ao site ‘Racer’.
O principal dirigente da Indy fez elogios ao Aeroscreen adotado pela categoria americana e disse que todos ficam orgulhoso quando o equipamento faz o seu trabalho de segurança corretamente. “Ao longo do ano, houve alguns incidentes que certamente ocorreram e que tiveram os resultados positivos que sempre desejaremos. Mas foi um verdadeiro sucesso do qual muitas pessoas fizeram parte, e estamos muito orgulhosos disso”.
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