Da Costa prova ter atitude ‘racer’ ao ir de Mônaco na FE a Interlagos na Stock Car

António Félix da Costa venceu o ePrix de Mônaco na última semana. Em uma bela ultrapassagem na última volta da prova, o português retomou a primeira colocação e alcançou o primeiro triunfo da temporada. Agora, neste fim de semana corre na Stock Car em Interlagos e prova: tem atitude de ‘racer’.

A vinda para o Brasil aconteceu de última hora. No início da semana, Ricardo Maurício anunciou que testou positivo para a Covid-19, contou que está com sintomas leves e revelou que seu substituto é ninguém menos que o atual campeão da categoria elétrica.

Não bastando, no primeiro final de semana de maio estava em Spa-Francorchamps para a primeira etapa da temporada 2021 do Mundial de Endurance. Na época, ao lado de Anthony Davidson e Robert González, terminou a corrida belga na segunda colocação correndo na LMP2.

Portanto, o portuga emendou nada menos que três finais de semana de corridas. Ainda, cada uma bastante particular: no WEC, prova de longa duração em carro protótipo e troca de pilotos; na FE esteve a bordo de um monoposto elétrico; já a Stock Car vai ser em rodada dupla com carro de turismo. E se seguir a tendência, tem tudo para se dar bem no circuito paulistano.

António Felix da Costa Stock Car Eurofarma
Da Costa já com as cores da Eurofarma (Foto: Eurofarma)

E essa não marca a estreia de Da Costa na principal categoria brasileira. O piloto nascido em Cascais já teve cinco participações em terras tupiniquins, duas ao lado de Allam Khodair na prova de duplas e ambas com pódio; tem mais dois pódios, um em 2017 e outro em 2018, além de um abandono.

António é o tipo de piloto que tenta de tudo um pouco na carreira. Somando suas experiências atuais, o competidor acumula passagens também por categorias como a GP3, onde venceu quatro vezes, o DTM, onde subiu quatro vezes ao pódio, uma com vitória, além de triunfos em Macau e aparições no Blancpain.

Conhecido como um espírito ‘racer’, essa vontade de correr não importa a categoria não é tão comum no mundo do esporte a motor. Outro bom exemplo ainda em atividade é Fernando Alonso, dois títulos na F1, fez seu retorno à categoria nesta temporada, mas já tem duas participações nas 500 Milhas de Indianápolis, dois triunfos em Le Mans e correu no Rali Dakar de 2021.

António tem aprimorado sua guiada com o passar dos anos e evoluído. Há mais de dez anos correndo profissionalmente, deu muito para aprender, também de quebrar a cara – já foi parte da Academia da Red Bull, mas sem chance na F1 – e se tornar o competidor que tem se tornado.

Os bons resultados são apenas uma consequência da quilometragem acumulada. Agora com 29 anos e com um título em categoria de ponta, Felix da Costa não parece estar nem perto de parar e ainda quer explorar muito seu lado racer. E, certamente, vai conseguir com muito sucesso.

 

 

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