Wolff teme acidente na decisão do título da F1

Toto Wolff teme que a corrida da decisão do campeonato no próximo final de semana em Abu Dhabi, possa ser confusa, após uma série de incidentes polêmicos no GP da Arábia Saudita.

Lewis Hamilton e Max Verstappen estão empatados em pontos, faltando apenas uma corrida na temporada.

Os dois se envolveram em uma série de incidentes durante o GP da Arábia Saudita, chegando a colidir um com o outro em um determinado momento. Verstappen recebeu duas penalidades de tempo por suas ações na pista, enquanto Hamilton venceu a corrida.

Wolff está preocupado que a corrida decisiva do campeonato possa ser igualmente controversa, e que o título possa até ser decidido por uma colisão entre os dois.

“Espero que a corrida de ontem tenha repercussões suficientes, para que todos aprendam com ela e se adaptem para a corrida final em Abu Dhabi”, disse Wolff. “Não acho que o campeonato mereça um resultado influenciado por uma colisão”, disse ele.

Referindo-se ao GP de São Paulo, em que Verstappen não foi investigado nem penalizado por uma defesa agressiva de sua liderança, que tirou tanto ele quanto Hamilton da pista, Wolff acredita que as decisões dos comissários ao longo da temporada contribuíram para a dinâmica tempestuosa entre os dois rivais.

“Como eu disse antes, acho que com o que aconteceu no Brasil, estamos abrindo um precedente por não ser investigado, isso pode acabar muito feio para o campeonato”, afirmou Wolff.

“E vocês viram incidentes ontem que foram praticamente iguais ao do Brasil, e não queremos isso em Abu Dhabi. O carro mais rápido com o piloto mais rápido deve vencer o campeonato e não um tirando o outro.”

Apesar dos confrontos recorrentes e das tensões crescentes entre Hamilton e Verstappen, bem como entre a Mercedes e a Red Bull, Wolff acredita que as equipes rivais ainda serão capazes de mostrar respeito uma pela outra, seja qual for o resultado da decisão no próximo final de semana.

Wolff: “As emoções estão muito intensas, mas há muito respeito entre as equipes. Também pelas conquistas”, acrescentou.

 

 

 

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