Todt: “A F1 não deve ser usada como plataforma política”

O GP da Arábia Saudita vai acontecer hoje, mas tem havido muitas críticas recentemente sobre esse GP, devido à atual situação dos direitos humanos no país. O presidente da FIA, Jean Todt, acha que todas as críticas são absurdas, porque o automobilismo não tem nada a ver com direitos humanos.

Várias organizações de direitos humanos relataram à Fórmula 1 que gostariam de ver a categoria aumentar a conscientização sobre os abusos no país, uma das razões é que a F1 estaria ignorando a promessa de igualdade e diversidade da campanha ‘We Race As One’. Segundo Todt, isso é um disparate, já que o automobilismo não tem nada a ver com política.

“A Fórmula 1 não deve ser usada como plataforma política. Indo a certos países onde há dúvidas sobre o modo como as coisas acontecem, damos oportunidade às pessoas falarem, e creio que damos mais visibilidade a esses países. Há liberdade total para quem quiser falar, quem quiser demonstrar algo, eles podem fazê-lo”, afirmou Todt na CNBC.

Lewis Hamilton já deixou claro que não gostaria de correr na Arábia Saudita por causa da situação dos direitos humanos no país. O britânico está utilizando um capacete com um arco-íris neste final de semana, para chamar a atenção para a proibição da homossexualidade e a perseguição de pessoas LGBTQ + no país. O francês acha isso desnecessário e também não entende as críticas, pois muitos avanços já foram feitos nos últimos anos. “A Arábia Saudita até 2018 não poderia sediar um evento internacional porque as mulheres eram proibidas de dirigir, agora as mulheres podem dirigir, então mudanças estão ocorrendo, mas não devemos nos envolver em questões políticas”, finalizou.

 

 

 

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