Ritmo fraco levou Alpine F1 a trocar o motor de Alonso

Fernando Alonso afirmou que a Alpine decidiu instalar uma nova unidade de potência em seu carro, incorrendo em uma penalidade de grid, quando percebeu que não era competitiva neste final de semana.

Os dois pilotos da Alpine não conseguiram chegar ao Q3, apesar de Alonso ter dado ao companheiro de equipe Esteban Ocon o benefício do vácuo em sua última volta.

“Tentamos trabalhar um pouco em equipe, tentar ajudar”, disse Alonso. “Mas não fomos rápidos o suficiente. Foi uma ajuda, sim, mas ainda faltam alguns décimos para entrar na disputa.”

Alonso, junto com Sebastian Vettel e George Russell, vai largar da parte de trás do grid após ter uma nova unidade de potência instalada. Isso significou que no Q2, ele teve que encontrar o equilíbrio nas voltas mais rapidamente do que aqueles pilotos para começar à frente deles, sem definir um tempo rápido o suficiente para o Q3, o que o teria forçado a começar a corrida com pneus usados.

“Tínhamos que tentar ultrapassar George e Sebastian de alguma forma sem dar uma volta muito rápida, porque você não quer definir uma volta muito rápida, e em seguida ir para o Q3, para depois começar a corrida com os pneus velhos. Portanto, foi uma qualificação complicada, complicada para todos.”

“O pior para nós é que não tivemos ritmo neste fim de semana em nenhuma das sessões de treinos livres. Parecíamos não competitivos e precisamos entender isso.”

“Trocamos o motor também por esse motivo, de certa forma, porque não fomos competitivos neste fim de semana. A confiabilidade ainda é boa, sem problemas, então vamos ver se na corrida ainda podemos marcar pontos.”

“Depois do TL1 e do TL2, tivemos algumas ideias sobre onde poderíamos melhorar o carro. Então, durante a noite, fizemos muitas mudanças, mas na manhã do sábado, ainda não fomos tão competitivos quanto nos dois últimos GPs, então ainda há mais análises a serem feitas”, concluiu.