“Não tenho simpatia”, diz Norris sobre as dificuldades de Ricciardo na McLaren F1

O piloto Lando Norris declarou que não tem nenhuma simpatia pelo companheiro de equipe da McLaren, Daniel Ricciardo, após suas dificuldades no início da temporada. O australiano superou Norris pela primeira vez no Grande Prêmio da Espanha desde sua mudança da Renault.

Nas três primeiras corridas da categoria, Ricciardo admitiu que lutava para se familiarizar com o seu novo. Questionado sobre se sentia pena do companheiro de equipe, Norris respondeu que não. “Diria que não. Não quero ser mau, mas não tenho simpatia. No final das contas, foi decisão dele vir para a McLaren. É decisão de qualquer piloto ir para uma equipe diferente e cabe a ele fazer um bom trabalho”.

“É simples assim. Cabe a ele, não cabe a mim ajudá-lo ou fazer com que ele se sinta melhor. É o trabalho dele. Ele vai chegar lá eventualmente, mas não tenho simpatia por ninguém se eles estão tendo dificuldades ou se acham difícil. Às vezes é assim que as coisas são e estou certo de que outros pilotos estão tendo a mesma coisa”, disse Norris.

A McLaren começou a temporada um passo à frente de sua rival Ferrari na corrida pelo terceiro lugar no campeonato de construtores, mas devido ao período de adaptação de Ricciardo, a equipe não conseguiu fazer uso total de sua vantagem. Norris apontou estar sozinho na pista e espera ter a companhia regular do piloto australiano na luta contra a Ferrari.

“Ainda estamos nos primeiros dias. Nós sabemos que ele vai chegar lá eventualmente, então ainda seremos capazes de lutar forte. Em comparação com algumas equipes, estamos realmente correndo contra a Ferrari. Eles têm dois pilotos muito fortes e com um pouco mais de frequência nesta temporada, eles estão lá”, afirmou o britânico.

O jovem piloto da McLaren ressaltou a importância de ter os dois carros na frente sempre. “Então, ser capaz de usar dois carros com estratégia, você pode usar um para ajudar o outro e coisas assim. Houve algumas vezes em que isso tornou minha vida muito difícil, não ter aquele segundo carro para ajudar”.

“Estou certo de que isso vai mudar em breve e seremos capazes de trabalhar mais juntos, mas é definitivamente mais difícil do que foi comigo e Carlos (Sainz) lá em cima, sempre trabalhando juntos”, concluiu Norris.