Esta semana foi confirmado pela Fórmula 1, que a GM vai entrar na categoria utilizando sua marca Cadillac em 2026. Este anúncio foi feito depois que a entrada da Andretti-Cadillac foi aprovada pela FIA, mas negada pela FOM, que é a detentora dos direitos comercias da categoria.
A entrada da Cadillac na F1, é uma revisão da proposta da Andretti que foi rejeitada em janeiro deste ano. A F1 disse na época que não acreditava que o projeto da Andretti, que já era em parceria com a Cadillac, agregaria valor à categoria. Esta proposta revisada foi vista de forma diferente, porque a GM entrará como proprietária da equipe.
Fontes importantes na F1 disseram à BBC Sport que a GM e a TWG pagarão uma taxa antidiluição de US$ 450 milhões para garantir a entrada. Isso será dividido entre as dez equipes atuais do grid, como compensação pela perda de prêmios em dinheiro que irá ocorrer com a renda da F1 sendo dividida em onze partes em vez de dez, a partir da entrada da Cadillac em 2026.
Lembrando que essa taxa antidiluição, é prevista no ‘Pacto de Concórdia’, mas com um valor bem menor, de US$ 200 milhões, porém o acordo atual do ‘Pacto’ termina no final de 2025 e vários itens estão sendo renegociados para 2026 e esse valor que a GM irá pagar, já deve ser definido como a nova taxa antidiluição.
A equipe Cadillac precisará ser uma equipe cliente de motor de um fornecedor já existente na F1, até que seu próprio motor seja concluído, o que deve ocorrer somente em 2028. Enquanto isso, as negociações não foram concluídas, mas tudo indica que será a Ferrari que irá fornecer seus motores para a Cadillac em 2026 e 2027.
Essa nova equipe de Fórmula 1 será um esforço conjunto entre a GM e a TWG, com Dan Towriss, proprietário da equipe americana Andretti Global, e Mark Walter da TWG como os outros principais investidores.