Fórmula 1: McLaren tranquila em relação às asas traseiras e fim do “mini DRS”

A McLaren afirmou que a nova diretiva técnica da FIA, que impõe regras mais rigorosas para a flexibilidade das asas traseiras e restringe o uso do ‘Mini DRS’, não causou nenhum impacto em seu desempenho para o GP da China de Fórmula 1. O diretor técnico da equipe, Neil Houldey, afirmou que os testes realizados na Austrália já estavam dentro dos novos parâmetros estabelecidos pela FIA.

Essa discussão sobre ‘asas flexíveis’ e o ‘Mini DRS’, ganhou destaque após o GP do Azerbaijão do ano passado. A FIA implementou mudanças nas asas dianteiras para o GP da Espanha deste ano, mas antecipou a aplicação de regras mais rígidas para as asas traseiras na Austrália, com efeito já para a corrida na China.

“Tivemos sorte quando fomos testados em Melbourne e os números que a FIA escolheu para colocar na diretiva técnica são maiores do que a deflexão que tivemos, então não teve absolutamente nenhum impacto em nós neste evento. O desempenho não deve ser diferente para nós, então ficaremos bem com isso”, afirmou Houldey à imprensa.

Houldey destacou que as equipes que não cumpriram as novas regras na Austrália estariam em uma situação difícil. “Certamente teríamos dificuldades, então é uma sorte que estivéssemos na posição em que estávamos e não tivemos que fazer nenhuma mudança. Não sei como outras equipes lidaram com isso, mas talvez haja mudanças de configuração que elas conseguiram fazer que não exigem novos componentes, ou talvez tenham tido que fazer algo incrivelmente rápido para chegar aqui e se tornar legal”, finalizou.

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