O nascimento de Lily Verstappen, filha de Max Verstappen e de Kelly Piquet, tornou-se um dos assuntos mais comentados no paddock do GP de Miami. E Mario Andretti, lenda do automobilismo, analisou como a paternidade pode influenciar a carreira do piloto tetracampeão da Red Bull.
O tetracampeão da IndyCar, que continua ativo no meio aos 85 anos, demonstrou ceticismo sobre a teoria de que filhos tornam pilotos mais lentos. “Todo mundo está torcendo para que sim”, brincou Andretti em entrevista ao portal GPBlog. “Mas eu não apostaria nisso. Ele sabe o que está fazendo. É um piloto 100% dedicado.”
O americano conquistou seu título da Fórmula 1 em 1978, após já ser pai de três filhos. “Tive crianças jovens e sempre senti que essa era uma parte preciosa da minha vida, mas havia espaço para tudo”, contou o atual diretor da equipe Cadillac na F1, lembrando com humor: “Minha filha ainda me cobra por ter perdido sua formatura.”
Verstappen já declarara publicamente sua preferência para que a filha não siga o automobilismo, posição que Andretti compreende perfeitamente. “É um sentimento natural de um pai, porque há o elemento do perigo. Quando estou na arquibancada, nem consigo olhar a largada!”, comentou ele, que é pai de Michael Andretti, outro nome forte no esporte. “Se ela um dia disser ‘pai, quero pilotar’, ele vai apoiar. Mas tem que ser decisão dela.”
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