A estratégia da McLaren no GP do Japão de Fórmula 1 não apenas levantou questionamentos sobre o momento do pit stop de Lando Norris, mas também sobre a decisão de não permitir que Oscar Piastri atacasse Max Verstappen. A avaliação é do ex-piloto de F1, Robert Doornbos, que prevê possíveis problemas internos na equipe devido a essas escolhas.
Doornbos, em participação no ‘Race Café’ do Ziggo Sport, criticou a decisão de chamar Norris aos boxes na mesma volta que Verstappen. “A estratégia com Lando poderia ter sido de dar mais uma volta, e apenas tentar. Ver se você consegue usar esses pneus completamente e esperar por uma volta de saída ruim de Max, então você torna tudo emocionante”, afirmou.
O ex-piloto também não compreendeu a razão pela qual a McLaren não deu a Piastri a oportunidade de usar o ritmo superior que reportava via rádio. O australiano viu seu pedido para tentar ultrapassar Verstappen ser negado, enquanto Norris nunca conseguiu se aproximar o suficiente para acionar o DRS.
“Se você vê que Piastri tem tanto ritmo e ele pergunta educadamente pelo rádio da equipe, deixe-o tentar com mais doze voltas para o final”, argumentou Doornbos. “Deixe Piastri passar. Então ele tenta atacar Max, se falhar, ele devolve a posição para Norris”, disse ele.
Para Doornbos, a situação indica uma possível preferência da McLaren por Norris como piloto número um. “Vou te dizer, Piastri simplesmente não vai mais aceitar isso. Que, não oficialmente, Norris já foi escolhido como o primeiro piloto. Não é assim, pois ambos são igualmente bons e Piastri foi ligeiramente melhor no último domingo”, encerrou Doornbos.