Toto Wolff foi mais um que criticou a atitude de Max Verstappen nas voltas finais do GP da Espanha da Fórmula 1. Aos olhos do chefe da Mercedes, a postura do tetracampeão foi incompreensível.
Após a relargada do safety-car provocado por Kimi Antonelli, o titular da Red Bull usava pneus duros novos e de pouca aderência. Tentando se proteger de Charles Leclerc, acabou tocando com o monegasco; mais à frente, bateu também com George Russell – posteriormente, foi punido com 10s e três pontos na carteira.
Após a corrida, então, Wolff se mostrou incrédulo com a acusação de Verstappen ter agido com intenção, mas questionou os motivos por trás das colisões. “Acabei de ouvir, na verdade, que Max tinha a ordem de deixá-lo [Russell] passar. Eu não sabia. Tínhamos a impressão durante a corrida de que tinha um problema com o carro e que era por isso que estava tão lento na saída da [Curva] 4”, explicou.
“Quer dizer, se foi nervosismo – o que não consigo imaginar porque era muito óbvio – então, não é bom. Mas a questão é que não sei qual era o objetivo dele. Queria deixar o George passar e imediatamente repassar, colocar o carro do George à frente? E então, como nas antigas jogadas de DRS, deixá-lo passar na direção certa?”, seguiu.
“Ou, para mim, é simplesmente incompreensível. Mas, novamente, não sei exatamente quais foram as motivações e não quero me precipitar e dizer que foi tanto nervosismo, etc. Vamos ver quais são os argumentos dele. Não foi legal”, completou.