F1: Renovação do contrato com GP de Miami faz parte de um acordo bilionário

A Fórmula 1 assegurou a permanência do Grande Prêmio de Miami no calendário até 2041, após um novo acordo que surpreendeu pelo prazo e pelo valor envolvido. Mesmo com anos restantes no contrato atual, a extensão foi confirmada, e o motivo principal seria uma cifra impressionante.

De acordo com o jornalista Joe Saward, Stephen Ross, proprietário do Miami Dolphins e do Hard Rock Stadium, firmou um acordo com a F1 que ultrapassa US$ 1 bilhão. É portanto, um ganho expressivo para a categoria e um indicativo claro do peso que o evento americano passou a ter dentro da categoria.

Com a confirmação de que a corrida estará garantida por pelo menos mais dezesseis edições, surgem também oportunidades de novos investimentos. Até então, boa parte das instalações era desmontada após o fim do evento. Agora, a organização poderá planejar estruturas permanentes, como arquibancadas fixas e edifícios de apoio, reforçando ainda mais o legado da prova.

O novo contrato também impõe desafios logísticos, especialmente com a chegada de uma 11ª equipe à F1 em 2026. Neste ano, as áreas de hospitalidade das equipes foram montadas no campo do time de futebol americano, mas que não comporta mais uma estrutura para a futura equipe da Cadillac. Uma nova solução terá que ser encontrada.

A renovação desse contrato traz benefícios claros para a região de Miami, que colhe frutos econômicos significativos com a corrida. A cidade porém, quase não arca com os custos do evento, já que a maior parte dos investimentos é bancada por Stephen Ross, reforçando o caráter privado da operação.

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