Lance Stroll está de volta ao cockpit da Aston Martin para o GP do Canadá de Fórmula 1, após ter ficado fora da etapa anterior em Barcelona devido a uma lesão no pulso. O canadense passou por um procedimento médico para tratar o desconforto que já vinha enfrentando há meses.
“Comecei a sentir algumas dores no pulso e na mão há alguns meses, mas queria continuar correndo”, afirmou Stroll. “No entanto, o desconforto se tornou demais e tomamos a decisão de fazer uma intervenção médica. Naturalmente, fiquei desapontado por perder a corrida em Barcelona, mas foi a decisão certa na época, e estou ansioso para voltar a correr neste fim de semana.”
Para retomar o ritmo antes da prova em casa, o piloto realizou testes no sul da França: “Dei algumas voltas no Circuito Paul Ricard antes de ir para o Canadá, então voltei ao volante antes do início do final de semana de corrida, o que é realmente benéfico. Me senti no carro, por isso agora o meu foco total está neste fim de semana”, disse ele.
Stroll destacou a expectativa por correr diante do público canadense, em sua corrida em casa: “Estou realmente ansioso para correr na frente da minha torcida em Montreal. Faça chuva ou faça sol, os fãs são barulhentos e apaixonados pelo nosso esporte no Canadá, e o apoio que eles me dão como piloto local realmente significa muito. Espero que possamos lutar por mais alguns pontos.”
Sobre os desafios do Circuito Gilles Villeneuve, o piloto apontou a precisão como fator essencial: “O circuito requer precisão real em velocidade. Você precisa acelerar o carro na volta entre as paredes estreitas, muitas vezes esfregando nelas para obter até o último décimo do tempo de volta. É um circuito de alta velocidade com zonas de frenagem pesadas seguidas de longas secções de aceleração total. O circuito pode ser difícil para os freios do carro, então você está sempre gerenciando as temperaturas também”, acrescentou.
Além do retorno às pistas, Stroll também celebra um marco da equipe neste fim de semana: o 100º Grande Prêmio da Aston Martin desde o retorno à Fórmula 1 em 2021: “É ótimo fazer parte da equipe desde o início. É incrível ver o quanto crescemos ao longo dos anos. O número de pessoas talentosas que se juntaram a nós foi notável e também construímos uma nova casa fantástica. O AMR Technology Campus, completo com novo túnel de vento e simulador, é um divisor de águas e uma verdadeira declaração de intenções. Agora estamos trabalhando duro para otimizar tudo à nossa disposição. É super emocionante estar nesta jornada e o futuro é ainda mais”, finalizou o piloto canadense.
O F1MANIA.NET acompanha ‘in loco’ o GP do Canadá com o jornalista Rodrigo França.
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