F1: Steiner rebate Hamilton e defende nova regra sobre asas flexíveis

A nova diretriz técnica da FIA sobre asas flexíveis, em vigor desde o GP da Espanha, ainda gera discussões no paddock da Fórmula 1. Apesar de não ter provocado uma mudança visível no desempenho das equipes, o ex-chefe da Haas, Günther Steiner, discordou da visão de que a regra foi inútil, rebatendo críticas feitas por Lewis Hamilton.

Depois da etapa em Barcelona, o piloto da Mercedes classificou a medida como ineficaz e onerosa. “É só desperdício de dinheiro. Não mudou nada. As asas ainda se dobram, só que pela metade. Todo mundo teve que fabricar asas novas e gastar mais para isso. Não faz sentido”, afirmou Hamilton.

Steiner, por outro lado, acredita que o impacto da mudança foi pequeno, mas necessário, e comum a todas as equipes. “Essa questão das asas flexíveis foi igual para todos. Vi o comentário do Lewis dizendo que foi dinheiro jogado fora, mas isso não aconteceu. Todos precisaram trabalhar nesse ponto para garantir que suas asas estivessem dentro do regulamento”, afirmou no podcast Red Flags.

O ex-dirigente também citou a abordagem da McLaren, que dominou o final de semana em Barcelona, como exemplo de solução eficiente e barata. “Li que a McLaren simplesmente adicionou um suporte extra à asa para reduzir a flexão. Foi uma solução simples. No fim, quem mais reclamou foram as outras equipes, mas o que elas ganharam com isso? Nada. Apenas deram mais vantagem à McLaren”, acrescentou.

Steiner destacou ainda a capacidade técnica da equipe britânica para adaptar seu carro às mudanças. “A McLaren sabe exatamente o que precisa fazer. Se perderem o efeito da asa flexível, vão ao túnel de vento e tentam reproduzir o mesmo equilíbrio. Talvez não consigam os mesmos 100%, mas chegam a 99,8%”, completou o ex-chefe de equipe.

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