Ralf Schumacher levantou dúvidas sobre o futuro da relação entre George Russell e Toto Wolff dentro da Mercedes. Segundo o ex-piloto de Fórmula 1 e atual comentarista, há rumores de que Russell não quer mais o chefe da equipe atuando como seu conselheiro direto, mesmo com a expectativa de renovação contratual.
Essa declaração foi feita após o GP de Singapura, onde Schumacher disse acreditar que Russell e a Mercedes chegaram a um acordo: “Acho que eles chegaram a um entendimento naquele sábado. Essa foi a minha impressão, porque, caso contrário, Toto Wolff não teria aparecido diante das câmeras”, afirmou no podcast Backstage Boxengasse, da Sky alemã.
Schumacher também comentou sobre sinais de tensão nos bastidores: “Você se lembra que Wolff cancelou uma entrevista conosco de última hora após a sessão de classificação. Suspeito que esse tenha sido o motivo, porque no domingo ele afirmou que os dois pilotos definitivamente ficarão na Mercedes. Então, talvez ainda estivessem negociando naquele sábado, já que George não estava de bom humor”, disse ele.
Russell vive sua melhor temporada na Fórmula 1 até agora, com vitórias no Canadá e em Singapura. Ainda assim, segue sem contrato definido para 2026. Durante o verão europeu, ele havia citado as conversas entre a Mercedes e Max Verstappen como fator de incerteza, mas mesmo após o holandês confirmar permanência na Red Bull Racing para o próximo ano, o acordo com Russell não foi oficializado.
O britânico conta atualmente com a gestão de Harry Soden, mas por ter vindo do programa de jovens pilotos da Mercedes, sua carreira também é acompanhada de perto por Wolff e pela equipe. Essa configuração é incomum no grid, já que a maioria dos pilotos conta com representantes independentes de suas equipes.
Para Schumacher, o cenário pode estar mudando. Se confirmado, Russell poderá seguir com a Mercedes sob um modelo de gestão mais tradicional, sem a presença direta de Wolff como conselheiro pessoal.
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