Carlos Sainz não ficou nada satisfeito com as penalidades distribuídas pela FIA após o GP de Miami de Fórmula 1. Para o espanhol, os comissários foram lenientes com os pilotos envolvidos em incidentes durante a corrida.
Sainz se sentiu prejudicado pela falta de punição em toques com Oscar Piastri. Curiosamente, o espanhol sequer precisou depor junto aos comissários sobre nenhum desses incidentes. Durante a prova, Sainz reclamou que Piastri saiu da pista para ganhar vantagem, exigindo a devolução da posição. A FIA, no entanto, considerou o contrário, permitindo que o australiano permanecesse à frente.
Os incidentes com outros pilotos acabaram atrapalhando sua corrida, segundo Sainz: “Hoje todo mundo pilotou de forma muito agressiva. Logo na largada, Checo (Sergio Perez)… como diriam nos velhos tempos com Seb (Sebastian Vettel), ‘ele veio como um torpedo’ e quase nos levou para fora, me fazendo perder duas posições. A partir daí, eu estava bem rápido. Cuidei dos pneus e evitei o safety car por uma volta, o que poderia ter me dado a vitória. Depois, fiquei frustrado com Oscar, porque ele claramente me forçou a sair da pista, me fazendo perder tempo com Charles (Leclerc) e Max (Verstappen). Como percebi que os comissários não estavam sendo duros com as punições, tive que ser agressivo para superar a situação”, afirmou Sainz à Sky Sports.
No final da corrida, Sainz comunicou via rádio à sua equipe que estava com problemas no carro, consequência, segundo ele, dos toques com Piastri. “Sim, tivemos contato duas vezes hoje. Uma por causa da frenagem tardia dele, que me empurrou para fora da pista, e depois eu com a minha frenagem tardia, que bloqueou os pneus traseiros e me fez perder a traseira. Não sei o quanto de dano sofri, mas estava bem rápido no final, com o mesmo ritmo do Lando (Norris), então espero que não tenha sido nada grave”, finalizou o espanhol.
O F1MANIA.NET acompanha o GP de Miami ‘in loco’ com os jornalistas Victor D. Berto e Rodrigo França.