George Russell afirmou que ainda não iniciou conversas com a Mercedes sobre a renovação de seu contrato, que termina no fim da temporada 2025 de Fórmula 1. O britânico garantiu que não está preocupado com o futuro e que a prioridade da equipe, no momento, é melhorar o desempenho do carro.
“Para ser honesto, não houve conversas reais, porque temos coisas mais importantes para resolver agora, como fazer nosso carro andar mais rápido”, afirmou Russell à imprensa durante este fim de semana no Canadá.
Atualmente em quarto no campeonato de pilotos, Russell tem sido o nome mais consistente da Mercedes em 2025. Mesmo com seu bom desempenho, rumores sobre uma possível chegada de Max Verstappen à equipe continuam ganhando força. O holandês tem contrato com a Red Bull Racing até 2028, mas os desdobramentos internos na equipe levantam dúvidas sobre sua permanência.
Toto Wolff, chefe da Mercedes, já manifestou admiração por Verstappen e não escondeu o interesse em contar com o piloto holandês em seu time. Apesar disso, Russell garante estar tranquilo com sua posição.
“Minha intenção e objetivo é continuar com a Mercedes, e acredito que essa também é a intenção do Toto. Não vejo motivo para nenhum de nós seguir por outro caminho”, disse ele.
Quando questionado sobre a especulação em torno de Verstappen, Russell demonstrou maturidade e confiança: “É compreensível que nomes como o de Max estejam no radar. Ele é um dos maiores da história. Mas aí cabe a você provar seu valor, e sinto que já fiz isso várias vezes nesses sete anos de F1 e durante toda minha carreira. Não tenho preocupações”, acrescentou.
Russell já afirmou anteriormente que não consideraria desrespeitosa a chegada de Verstappen à equipe e até disse que o holandês poderia substituir qualquer piloto do grid, menos ele. A fala foi interpretada como uma alfinetada indireta a Kimi Antonelli, jovem piloto cotado para ser o futuro da Mercedes, e que vem fazendo uma boa estreia com a equipe.
A relação entre Russell e Verstappen tem sido marcada por episódios tensos nos últimos anos. O primeiro grande atrito veio na corrida Sprint de Baku em 2023, seguido por uma polêmica em 2024, no Catar, quando Verstappen acusou o rival de influenciar os comissários a puni-lo. Mais recentemente, em Barcelona, os dois se envolveram em outro incidente, quando Verstappen atingiu a lateral do carro de Russell e foi penalizado por isso.
Caso venham a ser companheiros de equipe no futuro, a convivência promete ser intensa e bastante desafiadora para a gestão da Mercedes.
O F1MANIA.NET acompanha ‘in loco’ o GP do Canadá com o jornalista Rodrigo França.