Em meio à indefinição sobre sua permanência na Fórmula 1, Liam Lawson falou abertamente sobre a pressão enfrentada pelos integrantes do programa de desenvolvimento da Red Bull. Segundo o piloto, o sistema é “projetado” para colocar os novatos “sob pressão”, como forma de prepará-los para as exigências do topo do automobilismo.
Atualmente na Racing Bulls, Lawson disputa uma vaga definitiva na equipe para 2026 e, segundo ele, tem enfrentado questionamentos constantes desde que foi rebaixado da equipe principal de volta ao time de Faenza, apenas duas etapas após o início da temporada deste ano.
Ele concorre diretamente com Yuki Tsunoda, que também luta para continuar na equipe principal ou na Racing Bulls. O futuro de Isack Hadjar já foi confirmado dentro do programa, mas ainda sem definição sobre uma possível promoção. Já o novato Arvid Lindblad, atualmente na Fórmula 2, também está sendo considerado para futuras oportunidades.
Questionado por jornalistas sobre o que Helmut Marko espera dos pilotos nesta fase decisiva, Lawson foi direto: “Ele espera resultados [e] pontos de nós, e é basicamente isso”.
Ao comentar a pressão e a constante especulação sobre seu futuro, Lawson destacou que esse tipo de ambiente é uma constante para os jovens da academia da Red Bull: “Tem sido assim em toda a minha carreira na F1 até agora”, afirmou. “Não que tenha sido muito longa, mas tem sido assim”.
Relembrando sua estreia na categoria, no ano passado, ao substituir Daniel Ricciardo após o GP de Singapura de 2024, ele reforçou o padrão exigente do programa: “As coisas sempre foram assim, e é algo a que somos expostos desde jovens no programa de formação; somos colocados sob essa pressão. Sempre estivemos em um programa baseado em desempenho, e ele é projetado para nos colocar sob pressão. Então, honestamente, não é nada novo”, concluiu o piloto.
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