Apesar de garantir o segundo lugar com Lando Norris e o quinto com Oscar Piastri no GP dos Estados Unidos, no domingo (19), a McLaren não repetiu o ritmo forte que vinha apresentando anteriormente. Para o analista da Sky Sports F1, Ted Kravitz, a causa foi uma escolha “conservadora” na altura dos carros.
Sem dados da corrida sprint, já que Norris e Piastri abandonaram na primeira volta após uma colisão, a McLaren ficou em desvantagem em relação aos seus rivais. Com isso, a equipe britânica preferiu elevar a altura do MCL39 para evitar desgaste excessivo da tábua de madeira sob o assoalho, item crucial para cumprir o regulamento e que pode levar à desclassificação caso fique fora dos padrões.

“Eles não sabiam como ajustar a altura para estar na posição perfeita, o mais perto possível do chão e obter um bom downforce, sem desgastar excessivamente a tábua de legalidade”, explicou Kravitz. “Então, tiveram que ser conservadores. A McLaren teve que levantar um pouco o carro e dar uma margem de segurança. Assim, o desempenho simplesmente foi embora.”
Segundo o comentarista, enquanto Red Bull, Ferrari e Mercedes conseguiram configurar seus carros com precisão, a McLaren perdeu rendimento ao optar pela cautela. “A Ferrari acertou em cheio. A Mercedes acertou em cheio. Mas a McLaren teve que adotar uma margem de segurança. E esse foi o problema número um”, concluiu.
A prova no Circuito das Américas foi vencida por Max Verstappen, que entrou definitivamente na briga pelo campeonato ao lado de Oscar Piastri e Lando Norris.
