A Mercedes ficu muito descontente com a maneira como a FIA conduziu o processo de investigação contra Toto e Susie Wolff, e cogita medidas legais contra a entidade. A FIA investigou alegações de compartilhamento de informações confidenciais entre Toto e Susie, mas encerrou o processo após apenas dois dias de investigação, mas a forma como agiu, primeiramente alegando queixas de outros chefes de equipe da Fórmula 1 e sem aviso prévio à Mercedes, gerou muita irritação.
Na terça-feira à noite a FIA acendeu a polêmica, ao anunciar à imprensa que investigava uma suposta transmissão de ‘informações confidenciais a um chefe de equipe da Fórmula 1 por um membro do pessoal da FOM’. Os envolvidos eram Toto e Susie Wolff, com o rumor originado da revista BusinessF1.
Dada a falta de credibilidade da fonte, o PlanetF1.com procurou esclarecer as razões por trás da investigação e foi informado por uma fonte importante da FIA que vários chefes de equipe também haviam reclamado. Isso foi posteriormente negado pelas outras nove equipes da F1, que emitiram um comunicado em conjunto afirmando que não haviam feito nenhuma queixa.
Na quinta-feira, um dia antes da cerimônia de premiação da FIA, a entidade anunciou que estava satisfeita com a ausência de violação e se sentiu assegurada pelo sistema de gestão de conformidade da FOM. No entanto, mesmo após o encerramento da investigação, é bastante improvável que seja o fim do assunto, com a FIA desagradando tanto a Mercedes quanto a F1 pela forma como conduziu o processo.
Uma fonte da FIA alegou que uma carta foi enviada à Mercedes e à F1 no momento do comunicado à imprensa, embora a equipe negue ter recebido qualquer notificação.
Agora, a Mercedes pode tomar medidas legais contra a FIA, com Andrew Benson da BBC, twittando que a equipe pode buscar reparação da FIA pelo ‘dano à reputação’ que causou à empresa e ao seu chefe de equipe. Segundo o PlanetF1.com, essa informação procede.
Também, figuras seniores da F1 estão questionando o julgamento do presidente da FIA, Mohammed Ben Sulayem, e já haviam sugerido anteriormente que a Liberty Media, proprietária da categoria, poderia tentar se separar da FIA, embora a própria Fórmula 1 tenha informado que essa informação não é verdadeira.