Lewis Hamilton se comoveu com a homenagem prestada a Roscoe, seu buldogue inglês que faleceu recentemente, no GP do México, que acontece entre 24 e 26 de outubro. A organização da prova colocou uma estátua no Autódromo Hermanos Rodríguez, como forma de relembrar o cachorro durante o tradicional Dia dos Mortos mexicano.
Emocionado, Hamilton comentou: “Quer dizer, isso é adorável. Tem sido uma experiência interessante. Tenho me conectado mais com as pessoas neste período de luto, porque muitos também perderam entes queridos este ano”, disse o britânico. “É encorajador ver empatia num momento em que o mundo parece tão sombrio e dividido.”
Roscoe morreu aos 12 anos, vítima de pneumonia. Durante as entrevistas no México, o heptacampeão relembrou sua relação com o melhor amigo. “Eu cresci com cachorros. Quando nasci, meus pais tinham um labrador, e ele estava em quase todas as minhas fotos de bebê, deitado ao meu lado — ele era realmente meu anjo da guarda”, contou. “O dia mais triste da minha vida foi perdê-lo quando eu tinha uns seis anos, sem poder me despedir.”
O piloto explicou que o amor pelos animais o levou a se tornar vegetariano e recordou quando decidiu adotar Roscoe, mesmo com a desaprovação da família. “Todos disseram que o cachorro não conseguiria viver porque eu viajava muito — e eu odeio quando dizem que não posso fazer algo.”
Hamilton destacou também o poder dos animais em ensinar empatia e amor incondicional, lembrando uma visita que fez a uma prisão. “Você sente um amor que realmente não conseguiria em nenhum outro lugar. Eles trazem tanta felicidade para você, são os seres mais alegres do mundo. Minha casa está meio quieta agora, mas ainda tenho a cama e os brinquedos dele por toda parte. Ele ainda é parte da mobília.”
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