Pierre Gasly afirmou que não há qualquer crise interna na Alpine, mesmo após uma série de mudanças recentes, tanto na equipe técnica, quanto na formação de pilotos. Segundo o francês, o trabalho segue normalmente, apesar da saída do chefe da equipe Oliver Oakes, e da promoção do argentino Franco Colapinto para disputar os próximos cinco GPs na temporada 2025 da Fórmula 1, na vaga de Jack Doohan, que foi rebaixado para piloto reserva no lugar do argentino.
“Estive na fábrica na terça-feira, na quarta trabalhei no simulador e estava com Flavio (Briatore, consultor da equipe, que assumiu interinamente como chefe do time), quando todos os anúncios foram feitos”, disse Gasly. “São notícias grandes, mas o trabalho e o que cada um precisa fazer não muda. No fim das contas, foi uma decisão pessoal do Oli (Oakes). Não há problemas dentro da equipe, nem desentendimentos. A visão e os objetivos continuam os mesmos.”
Oakes deixou o cargo logo após o GP de Miami, o que gerou rumores de um desentendimento com Briatore. No entanto, a saída estaria ligada à prisão de seu irmão William, diretor da equipe Hitech. Gasly lamentou a saída, mas disse respeitar a decisão: “Fiquei triste por vê-lo deixar o time, mas aceito e respeito sua escolha”, afirmou.
Quanto à promoção de Colapinto, que substitui Doohan, Gasly preferiu não comentar a decisão da equipe, mas fez elogios ao australiano. “Jack é um cara muito legal e um piloto rápido. Aconselhei que ele mantenha o foco. Vai haver muita negatividade ao redor, mas é preciso colocar isso de lado e se concentrar no trabalho”, acrescentou.
Apesar da instabilidade, Gasly demonstrou confiança na evolução da Alpine. “Os resultados não refletem o bom trabalho que está sendo feito na fábrica e na pista. Flavio trouxe mudanças positivas, e acredito que veremos os frutos disso nas próximas semanas e meses. Estou muito esperançoso para a próxima temporada. Agora é seguir em frente e focar no nosso trabalho”, encerrou o piloto francês.
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