A equipe de Fórmula 1 da Red Bull Racing encontra-se em meio a uma controvérsia significativa após acusações de comportamento inapropriado serem levantadas contra Christian Horner, o principal da equipe. A situação ganhou nova dimensão com o registro de uma queixa oficial junto ao Comitê de Ética da FIA pela pessoa envolvida no caso.
Após alegações iniciais serem feitas e investigadas internamente pela Red Bull, que contou com a análise de um advogado externo, a queixa foi eventualmente desconsiderada pela empresa. No entanto, a situação escalou com o registro de duas queixas anônimas através da linha de ética e conformidade da FIA, trazendo a questão novamente ao centro das atenções.
A primeira queixa, registrada no início de fevereiro, pedia que a FIA investigasse as alegações, expressando preocupações de que a Red Bull pudesse tentar ocultar o incidente. A segunda, em março, reiterou a primeira e sinalizou a intenção de levar o caso à mídia.
Christian Horner, que tem uma longa carreira na Fórmula 1, tem negado consistentemente as acusações, buscando colocar um ponto final na controvérsia. A Red Bull suspendeu a funcionária envolvida após ela decidir apelar contra a decisão inicial da equipe.
O incidente não apenas trouxe à luz desafios internos dentro da Red Bull Racing, mas também destacou a complexidade das dinâmicas de poder dentro da equipe. A intervenção de Max Verstappen, tricampeão mundial e figura central na equipe, foi crucial na recente decisão de manter Helmut Marko, um dos principais conselheiros da equipe, em sua posição.
Chalerm Yoovidhya, acionista majoritário da Red Bull, manifestou apoio a Horner, evidenciando a divisão entre os stakeholders da equipe. A controvérsia permanece como um ponto de tensão dentro da Red Bull, uma equipe que tem sido uma das mais competitivas na Fórmula 1.
A FIA ainda não comentou publicamente sobre as queixas ou a investigação em andamento, mantendo o foco da comunidade da Fórmula 1 na gestão ética e na integridade dentro do esporte.