F1: Falta de pontos para superlicença pode ser obstáculo para Herta na Cadillac

A Cadillac, que teve sua entrada na Fórmula 1 em 2026 confirmada na semana passada, enfrenta um desafio importante na possível contratação de Colton Herta, a superlicença da FIA. Graeme Lowdon, chefe da equipe, afirmou que a Cadillac terá que conviver com a possibilidade de Herta não obter a pontuação necessária para a superlicença, caso deseje contratá-lo.

Herta, piloto da IndyCar, tem sido bastante cogitado na Cadillac na F1, mas a FIA já negou sua superlicença em 2022 por não atingir os 40 pontos exigidos. Atualmente, Herta possui 32 pontos no período de três anos (2022-2024). Em 2026, um ponto obtido em 2022 será removido, deixando-o com 31 pontos. Para garantir a superlicença, Herta precisaria terminar entre os quatro primeiros na classificação da IndyCar nesta temporada.

Lowdon explicou que a Cadillac terá que aceitar a decisão caso Herta seja impedido de ingressar na F1. “Em relação a Colton, ele não tem o número necessário de pontos da superlicença, e se isso permanecer assim, será claramente um impedimento para ele. Não podemos escolher um piloto que não tenha os pontos, essa é a realidade em que vivemos e temos que levar isso em consideração”, disse ele.

“O fato dele não atingir o limite de pontos da superlicença, afeta sua capacidade de pilotar um carro de corrida? Não, ele é um piloto incrivelmente talentoso, então não é chocante que estejamos considerando Colton junto com vários outros pilotos. Certamente, ele não é o único nessa situação, e não é o primeiro e nem será o último piloto onde há alguma incerteza devido aos pontos da superlicença, mas temos que conviver com isso. É um regulamento e temos que respeitá-lo”, concluiu Lowdon.

O F1MANIA.NET acompanha o GP da Austrália ‘in loco’ com o jornalista Rodrigo França.