Mesmo com contrato até o fim de 2028, Max Verstappen segue sendo especulado em outras equipes da Fórmula 1. Richard Hopkins, ex-chefe de operações da Red Bull Racing, acredita que uma eventual saída antecipada de Lewis Hamilton da Ferrari, poderia abrir espaço para o holandês assumir uma vaga na equipe italiana.
“Eles (Ferrari) estão definitivamente no topo da lista”, afirmou Hopkins em entrevista ao Prime Casino. “Mas há outros fatores. Por exemplo, a McLaren teria que errar feio para perder Lando (Norris) e Oscar (Piastri), que estão bem amarrados por contratos de longo prazo e entregando resultados.”
Hopkins também citou a Mercedes como uma possível opção, mas destacou que a equipe de Brackley já tem George Russell e o jovem talento Kimi Antonelli, o que reduz a necessidade por outro grande nome no curto prazo.
A grande chance, segundo o ex-Red Bull, pode surgir em Maranello: “Se Lewis não permanecer pelo tempo que se espera, uma saída precoce poderia abrir uma porta para Max. E isso pode ser algo atraente.”
Outra possibilidade citada por Hopkins é a Aston Martin, agora reforçada pela chegada do projetista Adrian Newey, responsável pelos carros campeões de Verstappen na Red Bull Racing. Para Hopkins, a influência de Newey pode ser determinante.
“Sinceramente, acho que Max poderia ser tentado pela Aston Martin com o Adrian lá”, disse ele. “Não sou apostador, mas por onde o Adrian passou, o sucesso veio junto. Ele ainda tem a mesma genialidade.”
Hopkins descreveu Newey como uma figura de respeito, cuja presença impõe expectativas sem necessidade de imposição direta. “Ele é um verdadeiro artista. Toda vez que eu entrava na sala dele, parecia que eu estava diante de um herói.”
Apesar disso, o ex-dirigente alerta que o sucesso de uma equipe depende de mais do que uma figura central: “Só Adrian não basta. É preciso ter a estrutura certa, as pessoas certas, o ambiente certo. Quando entrei na Red Bull, era só uma peça do quebra-cabeça, e o mesmo vale para a Aston Martin”, acrescentou.
Por fim, Hopkins reconhece que o poder de investimento de Lawrence Stroll pode viabilizar uma eventual mudança. Mas para Verstappen, acredita ele, o fator principal não seria o dinheiro, e sim a construção de um legado: “Pode ser a chance de dizer: ‘Eles estão no topo agora e eu ajudei a colocar lá’. Assim como Lewis quer fazer com a Ferrari”, encerrou Hopkins.
O F1MANIA.NET acompanha o GP do Bahrein ‘in loco’ com o jornalista Rodrigo França.