Começou na Alemanha o julgamento de três suspeitos acusados de chantagear a família do ex-piloto e heptacampeão de Fórmula 1, Michael Schumacher, e já houve uma confissão de culpa.
Markus Fritsche, membro da equipe de segurança de Schumacher, é um dos réus em Wuppertal, acusado pelo Ministério Público alemão de roubar 1.500 imagens e 200 vídeos sobre o ex-piloto alemão e, em seguida, exigir € 15 milhões para evitar que fossem disponibilizados na dark web.
Fritsche está no banco dos réus ao lado de seu filho Daniel Lins e de um amigo, Yilmaz Tozturkan. A acusação alega que os materiais foram retirados da casa da família Schumacher na Suíça em quatro pendrives.
Em determinado momento, dirigindo-se ao advogado da esposa de Schumacher, Corinna, Fritsche teria dito: “Assumo a responsabilidade por esse erro. Eu fiz isso. Por favor, diga à família que sinto muito.”
Segundo as informações, uma ligação telefônica de Tozturkan em 3 de junho alertou a família para o fato de que as fotos e vídeos haviam sido roubados, com prova fornecida por e-mail. Oito dias depois, afirma-se que outro e-mail foi enviado, juntamente com as exigências de resgate.
Os três foram presos em 19 de junho, depois que as autoridades suíças rastrearam o número que havia feito a ligação.
Apesar da confissão de Fritsche, o julgamento deve durar cinco dias, com o veredicto previsto para sair apenas em janeiro.
Esta não é a primeira vez que a família da lenda da F1 é vítima de chantagem. Em 2017, um homem de 25 anos recebeu uma sentença de prisão suspensa por tentativa de extorsão comercial.
Schumacher não é visto em público desde um acidente em dezembro de 2013, quando caiu e bateu a cabeça em uma pedra enquanto esquiava.
O 91 vezes vencedor de GP foi colocado em coma induzido logo após o acidente. Sabe-se que ele acordou em 2014, mas sua família manteve sua condição privada, com poucas atualizações desde então, o que leva à situação de ninguém fora de um núcleo muito restrito, saiba as reais condições do ex-piloto.