F1: Chefes de equipe comentam preocupações dos pilotos com os carros de 2026

A coletiva de imprensa dos chefes de equipe durante o GP da Áustria de Fórmula 1 2025 revelou uma preocupação comum entre os pilotos: a dirigibilidade dos carros previstos para o novo regulamento de 2026. Toto Wolff (Mercedes), Jonathan Wheatley (Sauber) e Laurent Mekies (Racing Bulls) comentaram as primeiras impressões geradas por testes nos simuladores, indicando que a nova geração de carros ainda gera dúvidas sobre o quanto serão prazerosos de pilotar.

“Acho que o mais importante é que os fãs curtam assistir à Fórmula 1, e que a Fórmula 1 continue fiel a si mesma como um esporte de alta performance”, disse Wolff. O chefe da Mercedes reconheceu que há pistas que desafiarão mais os carros de 2026, mas minimizou o impacto inicial das simulações: “A inovação sempre fez parte da Fórmula 1, e acredito que estamos na direção certa.”

Segundo Wolff, as críticas dos pilotos são compreensíveis, mas não devem desviar o foco do objetivo central: boas corridas. “Alguns carros são divertidos de pilotar, outros nem tanto. O mesmo vale para os pneus. No fim das contas, todo mundo acaba se adaptando.”

Wheatley, que assumiu recentemente o cargo na Sauber, reforçou que os primeiros comentários negativos são naturais. “Essas preocupações também apareceram no início deste ciclo de regulamentos atuais. O gerenciamento de energia foi um grande tema naquela época também, e veja onde estamos agora: talvez no campeonato mais disputado da história da Fórmula 1”, afirmou.

F1: Chefes de equipe comentam preocupações dos pilotos com os carros de 2026
Foto: Divulgação / FIA

Para ele, é fundamental manter o entretenimento em primeiro plano. “Precisamos sempre garantir que os interesses do esporte estejam acima de tudo”, completou.

Laurent Mekies, da Racing Bulls, adotou um tom mais cauteloso. Ele afirmou que seus pilotos ainda não testaram os carros de 2026 no simulador, mas alertou contra conclusões precipitadas. “O desafio é imenso, talvez o maior que as equipes já enfrentaram. Mas é cedo demais para sermos pessimistas.”

Mekies também destacou o papel ativo dos pilotos nesse processo de transição: “Eles serão fundamentais para guiar o desenvolvimento na direção certa. Quando a competição começar de verdade, isso vai se sobrepor a qualquer desconforto inicial.”

A discussão sobre os carros de 2026 ocorre em meio às fases finais de definição do novo regulamento técnico da Fórmula 1. As simulações apontam para desafios de gestão de energia em algumas pistas, mas também indicam potencial de inovação e ganho de eficiência aerodinâmica. A expectativa é de que os detalhes finais sejam anunciados nas próximas semanas.

Por enquanto, as equipes seguem monitorando as informações e ajustes técnicos. Mas os depoimentos de Wolff, Wheatley e Mekies mostram que, ao menos entre os chefes de equipe, há confiança de que os novos carros vão se mostrar competitivos e capazes de manter o espírito da Fórmula 1 intacto.

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