As incertezas econômicas em nível global, especialmente diante de instabilidades nos Estados Unidos e possíveis medidas tarifárias, despertaram atenção durante a coletiva de chefes de equipe da Fórmula 1 no GP da Arábia Saudita. Representantes da Ferrari, Aston Martin e Racing Bulls falaram sobre os possíveis reflexos do cenário macroeconômico em suas operações, mas garantiram que, por enquanto, os efeitos ainda são limitados.
Peter Bayer, CEO da Racing Bulls, destacou que, apesar de contar com patrocinadores dos Estados Unidos, a equipe ainda não foi impactada de forma direta. “Ainda estamos longe de lidar com efeitos concretos. Claro que nossos parceiros estão monitorando a situação, mas, por ora, não houve grandes repercussões internas”, comentou.
Frédéric Vasseur, chefe da Ferrari, também tratou o assunto com cautela, apesar de reconhecer os riscos. “Temos patrocinadores americanos e também fornecedores que compram matérias-primas da China. Isso naturalmente cria incertezas. O mais importante é manter um diálogo constante para antecipar qualquer problema que possa surgir. Mas é um tema sensível, sem dúvida.”
Andy Cowell, da Aston Martin, seguiu a mesma linha de análise e reforçou a postura de observação diante das flutuações econômicas. “A economia global passa por um momento turbulento. Estamos atentos, tentando reagir conforme a situação evolui. Ainda assim, acreditamos que haverá estabilização nos próximos meses.”
Mesmo com discursos alinhados quanto à necessidade de atenção ao cenário financeiro, os três dirigentes minimizaram a possibilidade de impactos imediatos no desenvolvimento técnico e nas operações das equipes de Fórmula 1.