Recentemente, pouco antes do GP da Espanha, Adrian Newey comentou sobre os problemas que a Aston Martin enfrenta, destacando que o simulador utilizado na fábrica da equipe apresenta divergências consideráveis com as informações de pista e que ele estimava um prazo de dois anos para que o time resolvesse o problema.
Em entrevista para o podcast James Allen on F1, Andy Cowell, chefe da Aston Martin, revelou que a fala sobre o tempo foi um combustível para provocar o time. “Tudo o que fazemos pode e deve melhorar. Adrian pensa da mesma forma. O bom é que ele sabe o nível que precisamos atingir e estabelece padrões altos. Minha função é garantir que a organização siga esses critérios com rigor. A questão é: quão rápido podemos chegar lá?”
Questionado se o processo realmente levaria dois anos, como sugerido por Newey, Cowell foi enfático: “Não, não é o caso. Adrian está provocando as pessoas? Absolutamente. Assim como Lawrence [Stroll], Fernando [Alonso], Lance [Stroll], eu e muitos outros aqui dentro. Todos na fábrica com quem conversei, especialmente o time de design, disseram: ‘Vamos mostrar a ele! Vamos fazer isso em meses, não em anos’.”
No momento a Aston Martin passa por uma indefinição para o GP do Canadá, já que Lance Stroll precisou passar por uma cirurgia no punho direito. Tudo indica que o canadense estará apto para a corrida, porém, a Aston trabalhar com a possibilidade de chamar o brasileiro Felipe Drugovich, que está em Le Mans. Outra opção seria Valtteri Bottas, que é piloto reserva da Mercedes.