F1: Chandhok diz que mesmo título em 2026 não garante futuro de Russell na Mercedes

O ex-piloto de Fórmula 1, Karun Chandhok, alertou George Russell de que, mesmo com o título no campeonato de 2026, ele pode não garantir seu futuro a longo prazo com a Mercedes. A declaração foi feita em uma análise sobre a situação atual do piloto britânico e sua posição dentro da equipe.

Chandhok destacou que, apesar da Mercedes ter anunciado novos contratos para Russell e Kimi Antonelli antes do GP dos Estados Unidos, havia uma incerteza em torno da permanência de Russell devido ao interesse da equipe em contratar Max Verstappen. Toto Wolff, chefe da Mercedes, havia ‘flertado’ seriamente com a ideia de levar o quatro vezes campeão de F1 para a equipe.

“Por que não? Bem, Frank Williams fez isso quatro vezes. Frank perdeu quatro campeões mundiais”, disse Chandhok, mencionando como até os maiores times podem tomar decisões inesperadas sobre seus pilotos, mesmo com resultados de alto nível. O ex-piloto sugeriu que, apesar de uma possível conquista de título em 2026, Russell precisa se afastar da gestão da Mercedes, que até agora tem sido responsável tanto por sua carreira quanto por suas negociações contratuais.

George Russell (GBR) Mercedes AMG F1 celebrates his pole position in qualifying parc ferme.
Foto: XPB Images

“Isso deve servir de alerta para George, uma luz amarela, pelo menos. Ele precisa assumir o controle do processo de seu contrato e de suas decisões”, afirmou Chandhok, ressaltando que o fato de Russell ainda estar vinculado à Mercedes desde 2017, quando entrou no programa de jovens pilotos da equipe, pode não ser suficiente para garantir sua permanência se ele não tomar as rédeas de seu futuro.

Chandhok ainda comentou que Russell precisará explorar outras possibilidades para 2027, como uma mudança para outras equipes, caso não consiga manter sua situação sob controle com a Mercedes. O ex-piloto sugeriu que ele avaliasse opções como Aston Martin, Ferrari, e até as equipes que estarão correndo com unidades de potência da Honda ou Audi, além de ter de lidar com a crescente pressão de Verstappen como um potencial candidato à uma vaga na Mercedes, muito provavelmente em 2027.



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