A futura equipe Cadillac na Fórmula 1, que fará sua estreia na temporada de 2026 com apoio da General Motors e motores Ferrari (a partir de 2029 a equipe usará motores próprios fabricados pela GM, dona da marca Cadillac), segue avaliando com cautela o mercado de pilotos. De acordo com o chefe do time, Graeme Lowdon, a escolha será feita com base no mérito, sem pressões externas.
“Temos uma ideia bastante clara e já reduzimos bastante a lista”, afirmou Lowdon em entrevista à Sky Sports F1. Ele explicou que, por não ter uma vaga oficial confirmada até recentemente, a equipe ficou de fora das negociações mais recentes do grid. “Isso nos deixou em uma posição um pouco incomum, mas também significa que há muito menos tensão competitiva. Podemos usar mais tempo.”
Nomes como Sergio Perez, Valtteri Bottas e Zhou Guanyu têm sido associados ao projeto, assim como o americano Colton Herta. No entanto, Herta ainda precisa alcançar no mínimo a quarta posição na classificação final da IndyCar este ano, para garantir os 40 pontos necessários para a superlicença da FIA.
Apesar do desejo de muitos torcedores por um piloto americano em uma equipe americana, Lowdon reforça que o objetivo principal é montar a melhor equipe possível. “Todo mundo adoraria ver um piloto americano numa equipe americana com motor americano, mas também estamos falando de um campeonato mundial”, disse ele.
“Vamos escolher com base no mérito. Se o piloto for americano, será algo que os fãs certamente vão gostar. Mas nosso foco é ser o mais competitivo possível, então cada integrante da equipe será selecionado por competência”, concluiu Lowdon.
A Cadillac planeja sua estreia com cuidado, priorizando o desenvolvimento do carro para 2026, antes de bater o martelo sobre a dupla de pilotos que representará a equipe na principal categoria do automobilismo mundial.
O F1MANIA.NET acompanha o GP de Miami ‘in loco’ com Victor Berto.