Gabriel Bortoleto encerrou o GP da Espanha da Fórmula 1, a nona etapa da temporada 2025. Neste domingo (1), o brasileiro chegou a cair para a última posição do pelotão, mas se recuperou e cruzou a linha de chegada em 12º.
O brasileiro tinha motivos de alegria para a prova em Barcelona. Após passar pela quarta vez ao Q2, conseguiu sua melhor posição de saída e, assim, alinhou no 12º posto do grid, ao lado de Alexander Albon na sexta fila.
Assim como os demais competidores, com exceção de Tsunoda, Bortoleto largou com pneus macios usados. A previsão da Pirelli era de que a corrida terá duas paradas.
Saída autorizada e Gabriel conseguiu manter sua posição, enquanto Nico Hülkenberg conseguiu dar um salto no pelotão e saiu de 15º para décimo no primeiro giro. O alemão deixou Fernando Alonso para trás, com brasileiro tentando acompanhar o companheiro.
Com dez voltas completadas em Barcelona, Bortoleto mantinha sua 12ª colocação, e vinha na perseguição em cima de Alonso. O brasileiro, que inclusive é gerenciado pela empresa do bicampeão, estava mais de 3s atrás do espanhol.
A medida que os competidores vinham parando na prova, Bortoleto vinha subindo no pelotão, já aparecendo na décima colocação. Entretanto, ainda precisaria ir aos boxes e, consequentemente, perderia os postos ganhos.
Um pouco mais à frente, então, Alonso travou os pneus e foi reto na curva, indo para a caixa de brita. Perdendo posições, Bortoleto, que havia sido ultrapassado por Liam Lawson, conseguiu deixar o piloto para trás e reassumiu o décimo posto.
Com um pneu macio usado, o engenheiro do brasileiro veio ao rádio pedindo para que cuidasse dos pneus. Nisso, estava em décimo e perdendo ritmo em comparação com os adversários, virando 1min24s138 no giro 18, sendo o mais lento na pista.
Após muita perda de rendimento, quando estava na nona colocação, Gabriel foi chamado para os boxes e calçou o composto médio novo. Sem grandes surpresas, voltou na última colocação do pelotão a 5s de Franco Colapinto.
O titular do carro #5 vinha tirando tempo do argentino da Alpine, lutando pela 17ª colocação – Ocon parou e, nisso, subiu uma posição. O brasileiro tinha menos de 0s5 do piloto à frente.
Bortoleto começou a caçada em cima de Carlos Sainz – o espanhol estava com um pneu macio de 16 voltas. Nisso, mais à frente, Albon se envolveu em um acidente em uma briga com Liam Lawson, danificou a asa dianteira e ainda precisou pagar 10s de punição e depois abandonou, com o brasileiro ganhando a posição, subindo para 15º.
No giro 34, então, Gabriel enquadrou para tentar passar Sainz. Na reta, o brasileiro abriu a asa móvel, colocou por fora e deixou para trás o espanhol da Williams, assumindo o 13º posto e já abrindo 1s do adversário, mas estando a 5s7 de Alonso, o 12º.
O titular da Sauber vinha tirando seu atraso para o bicampeão espanhol, já estando a pouco mais de 4s atrás do titular da Aston Martin. Entretanto, atrás, Tsunoda, que usava o pneu macio, também se aproximava do brasileiro, que precisava lidar e se proteger da aproximação do japonês.
Na volta 44, então, Fernando optou por ir aos boxes calçar macios usados para 22 voltas. Mas nisso, Bortoleto conseguiu ganhar a posição do bicampeão espanhol e já era 11º, estando a 8s8 de Lawson, décimo.
Com 16 voltas para a bandeira quadriculada, então, a Sauber chamou Bortoleto para os boxes – a parada foi bastante lenta, 3s4. Retornou para a pista em 17º, à frente apenas de Colapinto e 8s2 atrás de Ocon.
Na volta 56, então, um safety-car foi necessário por conta do abandono de Antonelli, que escapou da pista e foi para a caixa de brita. Nisso, uma série de pilotos foi aos boxes e Bortoleto já subiu para 13º.
Com a relargada autorizada, Gabriel conseguiu deixar Alonso para trás e estava tentando a caçada em cima de Lawson, e estava colado no neozelandês da Racing Bulls a 0s5 do adversário.
Até o final, Alonso conseguiu ultrapassar Bortoleto, que cruzou a linha de chegada na 12ª colocação em Barcelona.
GP do Canadá