A Audi respondeu às especulações sobre o possível rápido descarte das novas regulamentações de unidades de potência da Fórmula 1 que entrarão em vigor em 2026, após apenas dois anos de implementação. A FIA levantou preocupações sobre uma possível desistência da Audi na F1, por esse motivo.
Na temporada 2026, as novas regulamentações que entrarão em vigor, focam no aumento da potência elétrica, ficando quase 50% para a eletrificação e 50% para a combustão. As mudanças foram inicialmente projetadas para atrair novas montadoras (OEMs) como fornecedoras de unidades de potência para a categoria.
O plano teve sucesso, pois a Honda reverteu sua decisão de deixar a F1 oficialmente no início da década, embora a fabricante japonesa tenha mantido parcerias com a Red Bull e a Racing Bulls desde então, e fornecerá motores apenas para a Aston Martin a partir da próxima temporada. A nova equipe da Cadillac na F1 usará motores Ferrari por dois anos, antes de introduzir sua própria unidade de potência a partir de 2028. A Ford também se juntou ao projeto de motores da Red Bull, com a Red Bull Powertrains-Ford.
A Audi é a única nova fabricante a entrar na F1 em sua própria capacidade no início das novas regulamentações, assumindo a Sauber para se tornar uma equipe de fábrica completa. No entanto, relatos nos dois primeiros finais de semana da nova temporada, sugerem que os motores V10 podem retornar à F1, com rumores indicando que esses planos podem ser acelerados para 2028, o que significa que as regulamentações que atraíram novas montadoras poderiam ser deixadas de lado após apenas dois anos.
Em resposta aos relatos e à preocupação da FIA, um porta-voz da Audi afirmou ao GPBlog: “As próximas mudanças regulatórias, incluindo as novas regras de motores híbridos para a temporada de 2026, foram um fator chave na decisão da Audi de entrar na Fórmula 1. Essas regulamentações de unidades de potência refletem os mesmos avanços tecnológicos que impulsionam a inovação nos carros de rua da Audi.”
No entanto, parece não haver nenhuma indicação de que haveria quaisquer consequências para a Audi, caso as regulamentações fossem alteradas apenas após dois anos de sua implementação em 2026, dada a falta de informações disponíveis atualmente, mas ao mesmo tempo, a Audi aparenta estar focada na eletrificação e um retorno dos motores V10, mesmo que com combustíveis sustentáveis, pode provocar alguns problemas.
A Audi se juntará ao grid na próxima temporada, liderada pelo ex-diretor esportivo da Red Bull, Jonathan Wheatley, como chefe de equipe, e pelo ex-chefe de equipe da Ferrari, Mattia Binotto, como COO.
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